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sábado, 12 de março de 2011

Protesto Geração à Rasca juntou entre 160 e 280 mil pessoas só em Lisboa e Porto



Milhares de pessoas saíram hoje às ruas em várias cidade do país e transformaram o Protesto Geração à Rasca numa manifestação de todas as idades, todos os grupos, todas as palavras de ordem. A organização fala em 200 mil pessoas em Lisboa e 80 mil no Porto.
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Em 11 cidades, o Protesto Geração à Rasca juntou milhares nas ruas contra a precariedade. A organização fala em 300 mil de Norte a Sul. Só em Lisboa e Porto, foram cerca de 280 mil. Um traço comum em todas elas: uma manifestação de gerações, com gente de todos os quadrantes políticos.
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“A luta também é festa porque é pacifica. Todos nós somos gente de paz que só quer uma vida melhor. Que quer um emprego. Quer que o Governo nos olhe como gente. Que olhe para os nossos velhos que estão a morrer à fome. Que nos olhe como gente e não como números. Veja, não estão aqui só precários. Está aqui Portugal inteiro. A rua é nossa e o Governo tem de nos ouvir”, diz Catarina Pereira, 19 anos, estudante de direito.

Magalhães de Campos, 79 anos, vendedor reformado, quer um futuro para a juventude. Diana Simões, 19 anos, estudante de Direito, não quer empregos precários, nem recibos verdes. Alcino Pereira, 27 anos, carpinteiro no desemprego, quer um emprego. Estas são as razões de alguns dos manifestantes que abriram o desfile em Lisboa, que foi ganhando corpo à medida que o protesto descia a Avenida.
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O desfile foi animado por palavras de ordem como "com precariedade não há liberdade", "fora com os ladrões" e "Portugal, Portugal, Portugal".
PÚBLICO

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