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Mais uma oportunidade perdida na Educação
O diferendo entre os professores e o Ministério da Educação chegou ao ponto do vómito.
Sou dos que defendem a adopção do processo de avaliação em todas as actividades e profissões e em todos os escalões hierárquicos, exceptuando aqueles que, derivando da nomeação política, são avaliados pelos mecanismos eleitorais, e, no caso das empresas privadas, os dirigentes superiores, os o topo, que são os respectivos proprietários ou os que por eles são designados.
Mas, para que o processo não seja desvirtuado por favoritismos nem inquinado por pressupostos subjectivos, defendo que todo o processo de avaliação, na forma e no conteúdo, deve obedecer aos seguintes princípios gerais:
- A avaliação é um processo contínuo que deve acompanhar a evolução de toda actividade profissional, mas que implica a obrigatoriedade da existência de uma formação inicial e de um escalonado processo de formação contínua.
- A avaliação tem por objectivo único melhorar os desempenhos profissionais, estimulando e gratificando os aspectos positivos, tentando recuperar os aspectos negativos, através de estratégias simples e convenientemente dirigidas, e nunca podendo ser utilizada para reprimir ou humilhar.
- A avaliação será sempre da responsabilidade do superior hierárquico imediato, que será solidário com os objectivos dos seus subordinados, uma vez que o seu próprio êxito depende do êxito de todos eles. É nesta partilha obrigatória das responsabilidades que repousa a garantia de independência da avaliação. Quem dirige subordinados e lhes avalia desempenho também será avaliado, ao nível do escalão imediatamente superior, pela forma como dirige e avalia. Aqui reside uma outra garantia para despistar erros, prepotências ou favoritismos.
- Os parâmetros a avaliar devem ser desenhados na base de um profundo conhecimento dos perfis das respectivas actividades profissionais, recorrendo-se às mais diversas fontes de informação para os elaborar, a que se acrescentarão todos aqueles que são comuns a todas elas e também os que o bom senso aconselhar.
- O processo de avaliação é uma importante ferramenta da gestão de recursos humanos e não pode estar desligada dos planos de actividades, quer os gerais e de longo prazo, quer os específicos e de médio ou curto prazo, estes últimos preferencialmente orientados para a correcção das deficiências entretanto diagnosticadas. E qualquer plano de actividades deve conter obrigatoriamente os objectivos, realisticamente definidos com clareza e rigor e perfeitamente alcançáveis com o desenvolvimento das performances esperadas. Evitar os exageros da ambição desmesurada e, em sentido contrário, os da modéstia paralisante é a regra de ouro da tarefa do estabelecimento de um qualquer objectivo. Ignorar esta regra é contribuir para o insucesso e para a frustração de quem trabalha.
Os meios necessários a utilizar para atingir os objectivos constituem o segundo pilar do plano de actividades. Sem os meios considerados minimamente necessários é impossível, à partida, atingir os objectivos. O terceiro pilar, o do desenvolvimento das acções, será monitorizado e acompanhado, no sentido de avaliar e de corrigir a sua implementação. E é nesta fase que devem surgir planos específicos para ultrapassar pormenores do desempenho, mas que se revelam decisivos para o cumprimento dos objectivos finais do plano de actividades. Por fim, o plano de actividades contempla a avaliação final, na base dos parâmetros previamente escolhidos e que digam respeito à actividade desenvolvida.
- Todas as etapas deste processo, os planos de actividades e os resultados das avaliações serão reduzidas a escrito de uma maneira simples e objectiva, renunciando-se à sua burocratização. O processo tem de ser visto como um compromisso entre quem dirige e avalia e de quem executa e é avaliado. Como se trata de um compromisso, o processo exige um diálogo franco e aberto e a plena aceitação por ambas as partes, exigência esta que é indispensável para garantir a credibilidade e a fiabilidade da avaliação.
O diferendo entre os professores e o Ministério da Educação chegou ao ponto do vómito.
Sou dos que defendem a adopção do processo de avaliação em todas as actividades e profissões e em todos os escalões hierárquicos, exceptuando aqueles que, derivando da nomeação política, são avaliados pelos mecanismos eleitorais, e, no caso das empresas privadas, os dirigentes superiores, os o topo, que são os respectivos proprietários ou os que por eles são designados.
Mas, para que o processo não seja desvirtuado por favoritismos nem inquinado por pressupostos subjectivos, defendo que todo o processo de avaliação, na forma e no conteúdo, deve obedecer aos seguintes princípios gerais:
- A avaliação é um processo contínuo que deve acompanhar a evolução de toda actividade profissional, mas que implica a obrigatoriedade da existência de uma formação inicial e de um escalonado processo de formação contínua.
- A avaliação tem por objectivo único melhorar os desempenhos profissionais, estimulando e gratificando os aspectos positivos, tentando recuperar os aspectos negativos, através de estratégias simples e convenientemente dirigidas, e nunca podendo ser utilizada para reprimir ou humilhar.
- A avaliação será sempre da responsabilidade do superior hierárquico imediato, que será solidário com os objectivos dos seus subordinados, uma vez que o seu próprio êxito depende do êxito de todos eles. É nesta partilha obrigatória das responsabilidades que repousa a garantia de independência da avaliação. Quem dirige subordinados e lhes avalia desempenho também será avaliado, ao nível do escalão imediatamente superior, pela forma como dirige e avalia. Aqui reside uma outra garantia para despistar erros, prepotências ou favoritismos.
- Os parâmetros a avaliar devem ser desenhados na base de um profundo conhecimento dos perfis das respectivas actividades profissionais, recorrendo-se às mais diversas fontes de informação para os elaborar, a que se acrescentarão todos aqueles que são comuns a todas elas e também os que o bom senso aconselhar.
- O processo de avaliação é uma importante ferramenta da gestão de recursos humanos e não pode estar desligada dos planos de actividades, quer os gerais e de longo prazo, quer os específicos e de médio ou curto prazo, estes últimos preferencialmente orientados para a correcção das deficiências entretanto diagnosticadas. E qualquer plano de actividades deve conter obrigatoriamente os objectivos, realisticamente definidos com clareza e rigor e perfeitamente alcançáveis com o desenvolvimento das performances esperadas. Evitar os exageros da ambição desmesurada e, em sentido contrário, os da modéstia paralisante é a regra de ouro da tarefa do estabelecimento de um qualquer objectivo. Ignorar esta regra é contribuir para o insucesso e para a frustração de quem trabalha.
Os meios necessários a utilizar para atingir os objectivos constituem o segundo pilar do plano de actividades. Sem os meios considerados minimamente necessários é impossível, à partida, atingir os objectivos. O terceiro pilar, o do desenvolvimento das acções, será monitorizado e acompanhado, no sentido de avaliar e de corrigir a sua implementação. E é nesta fase que devem surgir planos específicos para ultrapassar pormenores do desempenho, mas que se revelam decisivos para o cumprimento dos objectivos finais do plano de actividades. Por fim, o plano de actividades contempla a avaliação final, na base dos parâmetros previamente escolhidos e que digam respeito à actividade desenvolvida.
- Todas as etapas deste processo, os planos de actividades e os resultados das avaliações serão reduzidas a escrito de uma maneira simples e objectiva, renunciando-se à sua burocratização. O processo tem de ser visto como um compromisso entre quem dirige e avalia e de quem executa e é avaliado. Como se trata de um compromisso, o processo exige um diálogo franco e aberto e a plena aceitação por ambas as partes, exigência esta que é indispensável para garantir a credibilidade e a fiabilidade da avaliação.
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Cultura institucional e empresarialEnumerados os principais princípios que devem nortear o processo de avaliação profissional, e não abordando outros por manifesta impossibilidade de sobredimensionar este texto, impõe-se uma advertência ao nível das atitudes e dos comportamentos de quem trabalha numa instituição pública ou privada. Trata-se do ambiente cultural orientado para o rigor e para a eficiência, ambiente cultural este que se vai desenvolvendo à medida que progride o enraizamento das boas práticas da gestão de pessoal, de que os diferentes planos de actividades e os processos de avaliação são peças importantes.
Outra advertência importante reflecte-se na necessidade flexibilizar o processo de avaliação, adaptando-o constantemente à necessidade de o utilizar no sentido de valorizar o desempenho, de recuperar os pontos negativos e de motivar quem trabalha, e recusando liminarmente modelos rígidos, modelos autoritários e modelos permissivos.
Nenhum modelo poderá ser considerado totalmente adquirido e definitivo. Para ser válido e útil, ele tem de ser aperfeiçoado ao longo do tempo, após o cruzamento das experiências anteriores e da discussão dos problemas surgidos, discussão essa a desenvolver-se na estrutura organizacional, a vertical e a horizontal. Ninguém pode considerar-se diminuído por ter errado, e isto deve aplicar-se ao avaliado e ao avaliador. O importante é reconhecer-se o erro e encontrar uma solução para o ultrapassar.
Acima de tudo tem de imperar o bom senso e evitar as decisões precipitadas que desacreditem os fundamentos de um processo de avaliação sério, construtivo, dinâmico e maleável, e de reconhecida utilidade para quem pretenda trabalhar com método, rigor e entusiasmo. Um processo de avaliação atinge o seu “ponto de rebuçado”, quando todos, avaliadores e avaliados, nele se reconhecerem, depois de, na prática, o terem interiorizado e assimilado.
Faltou sensibilidade à ministraQuem se der ao trabalho de examinar com atenção o encavalitado questionário que o Ministério da Educação pretendeu implementar por decreto, evidenciando uma obsessão centralizadora e pouco clarividente, e não deixando margem de manobra para que, verticalmente, se envolvessem todas as estruturas intermédias na discussão criativa do respectivo processo, irá reparar que não obedece aos princípios aqui enunciados. E a ministra da Educação veio de uma escola superior onde existem especialistas consagrados nesta matéria. Bastava ouvi-los e pedir-lhes a colaboração.
O questionário tem a mesma estrutura do check list que os pilotos utilizam antes de levantar voo. E os professores, que se saiba, não são máquinas nem têm vocação para voar.
A intenção subjacente é repressiva e não contempla nenhum modelo de correcção e de recuperação dos erros e defeitos evidenciados pelo avaliado, nem também contempla o acompanhamento construtivo, por parte do avaliador, que aparece aqui, apenas porque pertence a um escalão superior, o de professor titular, e que não se encontra comprometido com os resultados finais dos avaliados que lhe calharam na rifa. Este processo tortuoso tem todos os ingredientes para se prestar a favoritismos de toda a ordem e ao nepotismo silencioso daqueles que detêm poder e influência.
Mas se o Ministério, ao desvirtuar a nobre essência da avaliação dos professores, avaliação esta que é urgente implementar para que a Educação ultrapasse as suas entorses, provocou uma onda de justos protestos, os sindicatos, por outro lado, com alguma arrogância e arrivismo, obrigaram a deslocar o problema para o plano político, descentrando-o do patamar técnico onde ele deve situar-se, ao mesmo tempo que “proletarizaram” uma classe que, acima de tudo, necessita do reconhecimento público da sua importante e estratégica função, a de educar as novas gerações, com exigência e rigor.
Ninguém ignora que há bons e maus professores. Também é consensual que os maus resultados dos nossos alunos, em relação ao espaço político e económico em que nos inserimos, resultam também da má preparação de muitos professores. Também sabemos o que significam as promoções automáticas num exército onde todos os soldados têm garantido o generalato. Também não escapou à atenção dos cidadãos mais interessados a partidarização e os consequentes favoritismos que o processo de eleição dos corpos directivos das escolas tem fomentado.
Não se sabe ainda qual o desfecho desta luta, que incomodou a sociedade portuguesa. O que já se sabe, é que, mais uma vez, se perdeu uma oportunidade para valorizar o nosso sistema de ensino, valorização que é urgente e imperiosa se não quisermos afastarmo-nos mais dos nossos parceiros europeus. E não nos admiremos se, amanhã, os alunos também começarem a recusar a sua avaliação.
Nota: Quando um qualquer procedimento, neste caso um procedimento administrativo, relativo ao processo de avaliação, se torna obsessivo, na sua tentativa de impor um modelo totalitário, de pensamento único, ultrapassa-se a fronteira do tolerável e do bom senso.
Foi o que se passou num hospital público de Lisboa, onde o processo de avaliação já está a ser aplicado ao pessoal administrativo (já adivinho o deflagrar da próxima guerra, quando a avaliação se alargar aos profissionais de saúde).
Um diligente administrador hospitalar resolveu querer aplicar ao capelão a respectiva grelha de avaliação, já que este prestava um serviço remunerado pelo Estado. Indignou-se o padre com a afronta, que, de tal maneira irado, não a escondeu do conhecimento de terceiros e não se sabe se, até, não fez estremecer de medo o próprio Deus.
Também ainda não se sabe se o dito administrador, perante a impossibilidade de poder presenciar certos actos do múnus sacerdotal, para os poder avaliar, usufrui de alguma prerrogativa especial de acesso a uma qualquer porta celestial, onde do próprio Deus pudesse vir a recolher o testemunho directo sobre o desempenho profissional do capelão, a saber: se ele confessava os crentes bem ou mal, se as penitências eram as mais acertadas, de acordo com a doutrina, e, também, se as extremas-unções tinham atingido os objectivos pretendidos, o da remissão dos pecados do moribundo.
Este é um exemplo de como a cegueira, que não a visual, pode, de repente, transformar uma boa ideia numa má prática, transformando assim a realidade numa aberrante caricatura.
Alexandre de Castro
Outra advertência importante reflecte-se na necessidade flexibilizar o processo de avaliação, adaptando-o constantemente à necessidade de o utilizar no sentido de valorizar o desempenho, de recuperar os pontos negativos e de motivar quem trabalha, e recusando liminarmente modelos rígidos, modelos autoritários e modelos permissivos.
Nenhum modelo poderá ser considerado totalmente adquirido e definitivo. Para ser válido e útil, ele tem de ser aperfeiçoado ao longo do tempo, após o cruzamento das experiências anteriores e da discussão dos problemas surgidos, discussão essa a desenvolver-se na estrutura organizacional, a vertical e a horizontal. Ninguém pode considerar-se diminuído por ter errado, e isto deve aplicar-se ao avaliado e ao avaliador. O importante é reconhecer-se o erro e encontrar uma solução para o ultrapassar.
Acima de tudo tem de imperar o bom senso e evitar as decisões precipitadas que desacreditem os fundamentos de um processo de avaliação sério, construtivo, dinâmico e maleável, e de reconhecida utilidade para quem pretenda trabalhar com método, rigor e entusiasmo. Um processo de avaliação atinge o seu “ponto de rebuçado”, quando todos, avaliadores e avaliados, nele se reconhecerem, depois de, na prática, o terem interiorizado e assimilado.
Faltou sensibilidade à ministraQuem se der ao trabalho de examinar com atenção o encavalitado questionário que o Ministério da Educação pretendeu implementar por decreto, evidenciando uma obsessão centralizadora e pouco clarividente, e não deixando margem de manobra para que, verticalmente, se envolvessem todas as estruturas intermédias na discussão criativa do respectivo processo, irá reparar que não obedece aos princípios aqui enunciados. E a ministra da Educação veio de uma escola superior onde existem especialistas consagrados nesta matéria. Bastava ouvi-los e pedir-lhes a colaboração.
O questionário tem a mesma estrutura do check list que os pilotos utilizam antes de levantar voo. E os professores, que se saiba, não são máquinas nem têm vocação para voar.
A intenção subjacente é repressiva e não contempla nenhum modelo de correcção e de recuperação dos erros e defeitos evidenciados pelo avaliado, nem também contempla o acompanhamento construtivo, por parte do avaliador, que aparece aqui, apenas porque pertence a um escalão superior, o de professor titular, e que não se encontra comprometido com os resultados finais dos avaliados que lhe calharam na rifa. Este processo tortuoso tem todos os ingredientes para se prestar a favoritismos de toda a ordem e ao nepotismo silencioso daqueles que detêm poder e influência.
Mas se o Ministério, ao desvirtuar a nobre essência da avaliação dos professores, avaliação esta que é urgente implementar para que a Educação ultrapasse as suas entorses, provocou uma onda de justos protestos, os sindicatos, por outro lado, com alguma arrogância e arrivismo, obrigaram a deslocar o problema para o plano político, descentrando-o do patamar técnico onde ele deve situar-se, ao mesmo tempo que “proletarizaram” uma classe que, acima de tudo, necessita do reconhecimento público da sua importante e estratégica função, a de educar as novas gerações, com exigência e rigor.
Ninguém ignora que há bons e maus professores. Também é consensual que os maus resultados dos nossos alunos, em relação ao espaço político e económico em que nos inserimos, resultam também da má preparação de muitos professores. Também sabemos o que significam as promoções automáticas num exército onde todos os soldados têm garantido o generalato. Também não escapou à atenção dos cidadãos mais interessados a partidarização e os consequentes favoritismos que o processo de eleição dos corpos directivos das escolas tem fomentado.
Não se sabe ainda qual o desfecho desta luta, que incomodou a sociedade portuguesa. O que já se sabe, é que, mais uma vez, se perdeu uma oportunidade para valorizar o nosso sistema de ensino, valorização que é urgente e imperiosa se não quisermos afastarmo-nos mais dos nossos parceiros europeus. E não nos admiremos se, amanhã, os alunos também começarem a recusar a sua avaliação.
Nota: Quando um qualquer procedimento, neste caso um procedimento administrativo, relativo ao processo de avaliação, se torna obsessivo, na sua tentativa de impor um modelo totalitário, de pensamento único, ultrapassa-se a fronteira do tolerável e do bom senso.
Foi o que se passou num hospital público de Lisboa, onde o processo de avaliação já está a ser aplicado ao pessoal administrativo (já adivinho o deflagrar da próxima guerra, quando a avaliação se alargar aos profissionais de saúde).
Um diligente administrador hospitalar resolveu querer aplicar ao capelão a respectiva grelha de avaliação, já que este prestava um serviço remunerado pelo Estado. Indignou-se o padre com a afronta, que, de tal maneira irado, não a escondeu do conhecimento de terceiros e não se sabe se, até, não fez estremecer de medo o próprio Deus.
Também ainda não se sabe se o dito administrador, perante a impossibilidade de poder presenciar certos actos do múnus sacerdotal, para os poder avaliar, usufrui de alguma prerrogativa especial de acesso a uma qualquer porta celestial, onde do próprio Deus pudesse vir a recolher o testemunho directo sobre o desempenho profissional do capelão, a saber: se ele confessava os crentes bem ou mal, se as penitências eram as mais acertadas, de acordo com a doutrina, e, também, se as extremas-unções tinham atingido os objectivos pretendidos, o da remissão dos pecados do moribundo.
Este é um exemplo de como a cegueira, que não a visual, pode, de repente, transformar uma boa ideia numa má prática, transformando assim a realidade numa aberrante caricatura.
Alexandre de Castro
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