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domingo, 2 de dezembro de 2018

A França sempre nos habituou a ser a aurora das revoluções.



A França sempre nos habituou a ser a aurora das revoluções. E, agora, já não são os estudantes românticos do Maio 68 a manifestar-se, nem os operários a fazer greves, uns e outros já domesticados pelo sistema. Agora, são todos aqueles franceses da França profunda e "do fim do mês difícil", que apoiam este movimento dos coletes amarelos, um movimento que poderá vir a ser capturado pela extrema - direita, se é que o referido movimento – sem liderança visível e que se apresenta como uma estrutura inorgânica e horizontal – não nasceu por uma sua secreta inspiração.
De qualquer maneira, vem-nos à cabeça o Maio 68.

Alexandre de Castro

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Recordando a Manifestação de 15 de Setembro de 2012, frente à Assembleia da República


Esta manifestação ocorreu apenas há cinco anos. Parece que já foi há muito tempo. Mas não foi. Parece também que os motivos que a mobilizaram já foram ultrapassados. Mas não foram. O que aconteceu é que o sistema, entretanto, teve tempo de branquear a situação com uns pozinhos de fantasia e de demagogia. Mas as fantasias não pagam dívidas. Continuam por resolver os problemas estruturais da economia, sendo o principal a moeda única, uma moeda desajustada, em relação à produtividade, e que está a prejudicar o desenvolvimento económico do país. Mais tarde ou mais cedo esse problema vai estoirar-nos nas mãos, o que vai obrigar a um novo tipo de austeridade. E, a partir do próximo ano, será Bruxelas a partir e a dividir o queijo, pois a comissão europeia já ganhou o poder de rectificar e aprovar o Orçamento de cada país membro do euro.
E será fácil de adivinhar que novas e duras exigências irão ser impostas a Portugal, o que irá desencadear um grande descontentamento popular e a ocorrência de novas manifestações. Por isso, não podemos deitar para o caixote do lixo as bandeiras. Vão ser precisas.  

domingo, 15 de fevereiro de 2015

“Povo europeu luta unido contra a austeridade e solidário com a Grécia”


Este domingo foi dia de sair à rua em solidariedade com a Grécia. Em muitas capitais e cidades europeias houve manifestações contra a austeridade e de apoio à Grécia, contra a chantagem que a União Europeia exerce sobre o novo governo eleito. Veja as fotos das mobilizações (em atualização).

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"Eppur si muove!", dissera Galileu, depois de ouvir a sentença, em que fora condenado pelo Tribunal do Santo Ofício, por heresia, ao defender e propor cientificamente a teoria heliocêntrica. Nós também podemos dizer em relação à Europa: "e, no entanto, ela move-se"... A Europa começou a acordar e a recuperar a herança libertária e solidária, que parecia perdida, depois de mais de cinco décadas de franca prosperidade material, que viveu. Mas esse tempo acabou, devido aos desmandos do capital financeiro, que gastou dinheiro e energias, em benefício dos agiotas, dos bancos e dos políticos oportunistas, na aventura do jogo da especulação, e que, agora, queria que fossem os povos, através da dura austeridade imposta, a salvar o barco da tenebrosa tempestade.
A Grécia foi o primeiro país a demonstrar que o modelo europeu estava esgotado, assim como foram os gregos os primeiros a levantar-se contra a criminosa opressão. A Europa dos povos, ao contrário da Europa dos políticos do sistema, compreendeu o que estava em jogo. E começou a mexer. Já escolheu.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Manifestantes vão sair à rua em “solidariedade com a Grécia”


Está marcada uma manifestação para este sábado, 7 de fevereiro, de apoio à Grécia e a sua situação financeira. O ponto de encontro é nos Restauradores, em Lisboa, pelas 19h00.

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UMA MANIFESTAÇÂO SUSPEITA

Esta manifestação começa a cheirar-me a esturro. Tanto pode ser uma boa intenção de um pequeno grupo ou de uma só pessoa, como ser uma provocação de quem terá um interesse oculto em provocar, à partida, uma iniciativa falhada, a fim de desacreditar o genuíno descontentamento da maioria dos portugueses em relação às políticas de austeridade que afogam a Grécia e Portugal. A minha dúvida inicial, que eu estava disponível para secundarizar, adensou-se, ao reparar que a imprensa ignorou a respetiva convocatória, que aparece na net sem a identificação da sua paternidade, o que é estranho, além de não ser curial. Apenas o pasquim do ex-diretor do jornal PÚBLICO a refere, e com grande destaque, na edição online, o que não deixa também de ser estranho, sabendo-se que a personagem referida foi, nos tempos da revolução, um ativo militante do MRPP, quando este partido era uma emanação da CIA.
Por outro lado, a convocação de uma manifestação desta natureza deve ser concebida, planeada e executada por uma organização estruturada e conhecida pela opinião pública, uma organização que lhe garanta consistência e credibilidade. O tempo das doenças infantis da política já passou, além de que a política, nos tempos atuais, é um osso duro de roer e não se compadece com os arrufos do amadorismo.
Por tudo isto, volto com a palavra atrás (**). Talvez até me disponha a ir até ao Rossio, e vá tomar um café ao Nicola e, dali, dê uma olhadela pelo que se passa na praça. Talvez tope algum agente das secretas portuguesas ou da CIA a dar vivas à Grécia e a gritar contra a austeridade.

(**) Ontem escrevera isto: “A notícia não me informa quem são os promotores da manifestação, mas isso não me importa. Estarei lá, em solidariedade com o povo da Grécia, que está a seu humilhado pela arrogante Europa, esta Europa do nosso descontentamento”.

sábado, 13 de dezembro de 2014

Bélgica paralisada devido à greve geral do setor público

Amabilidade do João Fráguas

Na próxima manifestação, chamo os bombeiros...

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Nota: Esta manifestação reporta a 2011. Publica-se agora, por razões de oportunidade, para demonstrar a cumplicidade de mais um partido socialista com as políticas de austeridade.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

"Governo Rua" e "Presidente incompetente. Deixe o seu palácio para melhor gente".


Sindicatos protestaram na Guarda quando Cavaco discursava
Cerca de três centenas de manifestantes protestaram hoje, na Guarda, no momento em que o Presidente da República discursava na cerimónia militar do dia 10 de Junho e se sentiu mal.
"O protesto foi para pedir a demissão do Governo, tendo em conta o ataque às funções do Estado, encerramento das escolas e contra a destruição do Serviço Nacional de Saúde", disse à agência Lusa Honorato Robalo, dirigente sindical da CGTP.
Honorato Robalo explicou que o protesto foi realizado no momento do discurso de Cavaco Silva, alegando que "o Presidente da República devia destituir" o atual Governo "uma vez que houve oito momentos em que as decisões do Governo foram consideradas inconstitucionais".

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Não é apenas a reincidência dos sucessivos e continuados atentados contra a Constituição, que justifica a imediata demissão deste governo. As duas derrotas eleitorais, sofridas nas autárquicas e nas europeias, demonstram que o governo perdeu a sua base social de apoio. E o Presidente da República está a ser conivente com esta situação escandalosa, ao ignorar os sentimentos dos portugueses, já expressos nas urnas.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Centenas de pessoas preparam-se para a manifestação da CGTP [e uma reprimenda ao jornalista]


Centenas de pessoas estão concentradas, em Lisboa, no largo do Martim Moniz, para iniciar a manifestação comemorativa do Dia do Trabalhador até Alameda D. Afonso Henriques, organizada pela CGTP-Intersindical.
Alguns manifestantes ostentam cravos vermelhos e empunham a bandeiras nacionais, e da CGTP-IN, assim como cartazes críticos da situação socioeconómica portuguesa.
Notícias ao Minuto [ver notícia]
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Centenas de pessoas?!... O (a) jornalista que escreveu esta noticia não deve saber contar. Vou pedir ao Crato para lhe mandar fazer o exame da antiga 4ª classe, com um grau de dificuldade igual ao da 1ª classe.
Alexandre Lopes de Castro - Jornalista (C.P. Nº 5907)

[Este comentário foi escrito no espaço da notícia do N.M, para que chegue à respetiva redação. Daí, a minha identificação como jornalista].

domingo, 13 de abril de 2014

PCP e CGTP solidários com protesto de reformados em Lisboa


Os secretários-gerais da CGTP e do PCP manifestaram-se hoje solidários com os milhares de reformados e pensionistas que esta tarde protestaram em Lisboa contra os cortes nos salários e nas pensões, os quais também lembraram os ideais de Abril.
"Estamos aqui para dizer que os trabalhadores no ativo de hoje são os filhos destes homens e mulheres, destes pais e mães, destes avós, e estamos com eles numa luta que é de todos", afirmou o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, que esta tarde se juntou ao protesto e saudou alguns idosos, distribuindo cravos vermelhos.
Arménio Carlos enalteceu o facto de "estes homens e mulheres, ao contrário do que alguns pensavam, não estarem resignados, nem tão pouco condenados a ficarem na exclusão e no isolamento".
Também o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, se juntou à manifestação e demonstrou a solidariedade do partido com aqueles que estão a sofrer cortes nas reformas.
"Esta é uma manifestação, não só de solidariedade, mas também de admiração. Creio que é caso único na Europa uma manifestação em vários pontos do país de um setor que tem sido profundamente fustigado por este Governo, por esta política, sujeito a sistemáticos cortes e ao roubo das suas pensões e das suas reformas", afirmou Jerónimo de Sousa.

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Os dirigentes do Partido Socialista, e, principalmente, o seu Secretário-geral, António José Seguro, primaram pela ausência, esta tarde, na manifestação dos pensionistas e reformados, muitos deles militantes e simpatizantes ou simples eleitores tradicionais daquele partido, que assim não puderam rever-se no ideário político em que acreditaram até este momento. Naturalmente, que se sentiram traídos e frustrados, pois é nestes momentos de veemente protesto, que os dirigentes partidários devem estar presentes, junto dos seus militantes e simpatizantes, e também dos seus eleitores. É muito provável que alguns daqueles manifestantes do partido da rosa comecem a perceber que António José Seguro apenas refere os reformados e pensionistas como pretexto para atacar o governo de direita e para ganhar mais votos entre o eleitorado descontente. Ele não está nada interessado em resolver os problemas deste fragilizado grupo social, até porque não pode, devido ao seu secreto alinhamento com a política dominante da UE (ele assinou o Tratado Orçamental). Ele apenas se aproveita do problema.
Sabe-se que António José Seguro não quer estragar a sua imagem de político alinhadinho  - no pensamento político e nos comportamentos - com o figurino europeu do politicamente correto, que rejeita, de todo, o alinhamento em manifestações de rua, consideradas pejorativamente de arruaças do povo miúdo. É certo que António José Seguro, se comparecesse, também não saberia como deveria comportar-se, ele que passou uma vida a treinar ao espelho as poses corretas de um candidato a primeiro-ministro de Portugal. Não saberia onde meter as mãos e hesitaria muito se levaria ou não a gravata. Outro problema que se lhe colocaria seria o de participação ativa na entoação dos slogans. Não tenho dúvidas que se sentiria ridículo, e cheio de medo que a Kaiser alemã começasse a rir-se, quando o visse naqueles propósitos, na televisão.
AC

sábado, 19 de outubro de 2013

Estamos todos convocados!...


Estamos todos convocados!...

A ponte vai mesmo estremecer! E as ondas de choque do terramoto humano do protesto vão fazer abanar o país. Até o defunto de Santa Comba vai saltar do caixão. A ponte não é apenas uma passagem. Vai entrar no universo mitológico da luta dos trabalhadores portugueses. Ulisses virá na sua barca contemplar a maravilha. E os sismógrafos do Terreiro do Paço vão ficar avariados.
Ainda não chegámos ao Carmo nem à Trindade. Mas vamos a caminho. E o caminho faz-se caminhando, como dizia o poeta espanhol Antonio Machado. Não podemos baixar os braços perante a calamidade que nos atingiu. E esta luta já está a fazer o apelo ao dever patriótico, ao qual eu não me esquivo. É a nossa independência como país que começa a estar em perigo.
Estamos todos convocados!

Nota do meu rodapé: É preciso desmontar os argumentos dos teóricos do aventureirismo esquedista


É preciso desmontar os argumentos dos teóricos do aventureirismo esquedista

Raquel Varela, numa publicação recente, resolveu alinhar pela argumentação enviesada de todos aqueles que, afirmando-se de esquerda, estão sempre disponíveis para atacar as posições da Intersindical e do Partido Comunista Português.
O artigo referido é altamente tendencioso e perigoso, pela indisfarçável intenção de atingir o prestígio da CGTP. Apesar de todo o respeito que me merece a historiadora e investigadora Raquel Varela, eu não posso aceitar a sua opinião, quando afirma "Contudo, o recuo da CGTP, que implica a aceitação de que o Governo é senhor da lei e pode aplicá-la como quiser, mostra que o país não tem só um problema de Governo, mas um sério de problema de ausência real de oposição".
A Intersindical procedeu bem em não desafiar o Governo, obedecendo à proibição de realizar um cortejo pedestre pelo tabuleiro da Ponte 25 de Abril. Seria dar um pretexto ao Governo para desencadear cargas policiais sobre os manifestantes e de poder vir, logo no dia seguinte, a desencadear uma campanha mediática contra a Intersindical, apelidando-a de uma central de “arruaceiros” e “desordeiros”. Desafiar o Governo e a polícia, desta maneira inútil e prosaica, seria matar a possibilidade de, no futuro, vir a mobilizar os trabalhadores para novas manifestações, que se pretende que atinjam sempre um grande impacto. Veja-se o que aconteceu no ano passado com as manifestações espontâneas de grupos independentes, junto da Assembleia da Republica. Bastou uma encenada provocação da própria polícia, a justificar uma carga violenta sobre os manifestantes, e aquele tipo de manifestações acabou. Nunca mais se fez uma manifestação junto da Assembleia da República.
Por outro lado, a CGTP já alcançou duas vitórias: obrigou o governo a mostrar o seu medo e a ter de recorrer a uma impopular medida de cerceamento das liberdades, o que veio favorecer a CGTP, que assim conseguiu multiplicar o número de adesões à sua iniciativa de fazer uma grande concentração em Alcântara, decidindo que o percurso no tabuleiro da ponte seria feito pelos mais de quatrocentos de autocarros que hoje rumarão até Lisboa, o que, só por si, é já uma grande manifestação.
Não pode haver aventureirismos nestas coisas, tal como na guerra, pois nenhum general manda às cegas os seus exércitos lutar contra um inimigo, sabendo de antemão que não o poderá vencer. A Drª Raquel Varela que organize uma manifestação com os seus amigos do minúsculo Bloco de Esquerda e que se atreva a desobedecer à proibição governamental, oferecendo o seu corpo à violência policial. É o mínimo de coerência que se lhe exige.
Alexandre de Castro

domingo, 26 de maio de 2013

O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, anunciou nova jornada de luta da central sindical para 30 de Maio.


“Mais do que salvar a coligação do Governo, como pretende o Presidente da República, estamos aqui a manifestar-nos para salvar o país de uma política que inferniza as nossas vidas e hipoteca o futuro colectivo da nação”, afirmou Arménio Carlos durante a sua intervenção. Aproveitou para censurar o líder do CDS-PP, Paulo Portas. “Afirma-se como defensor dos reformados, mas não nos esquecemos que foi o CDS que deu cobertura a medidas que atingem esta camada”, disse, indicando os cortes nos subsídios como exemplo. 
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Trata-se, na realidade, de salvar o país e de reconquistar a dignidade perdida. Trata-se, na realidade, de uma luta para evitar um desastre social de proporções gigantescas.
A CGTP-Intersindical poderá ser o rio principal de todo o nosso descontentamento, para onde devem confluir todos os afluentes, que queiram fazer chegar ao mar a sua água. As trincheiras da luta, que cada um de nós vai construindo, serão inúteis, se não se integrarem num exército organizado, com meios e estratégia para poder derrotar o inimigo - o inimigo interno e o inimigo externo. 

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Miguel Relvas foge aos protestos no ISCTE

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Mal Miguel Relvas entrou na sala onde decorria a conferência "Como vai ser o jornalismo nos próximos 20 anos", promovida pela TVI, um grupo de estudantes que estava sentado a meio da plateia levantou-se e começou a entoar palavras de ordem.
O ministro subiu ao palco para falar, mas o coro de protestos não baixou o tom. Miguel Relvas esperou alguns segundos e tentou dar início à palestra. Os estudantes intensificaram o protesto, empunhando cartazes do movimento "Que se lixe a troika! O povo é quem mais ordena", impedindo que o ministro com a tutela da comunicação social e da juventude proferisse uma palavra.
O diretor de informação da TVI, José Alberto Carvalho, tentou apaziguar os ânimos, pedindo aos estudantes que ouvissem o que o ministro tinha para dizer. Mas não conseguiu.
Foi, então que Rosa Cullell, administradora-delegada da Media Capital, subiu ao palco com a intenção de acalmar os estudantes. Esforço também em vão.
Os seguranças do ministro decidiram, então, que era altura de o ministro deixar o local. Uma missão que se afigurou complicada. E à saída do anfiteatro do ISCTE procuraram, entre muitos empurrões a quem ali se encontrava, uma saída.
Diário de Notícias
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Foi humilhante! Não me lembro de nenhum ministro dos governos após o 25 de Abril ter sido enxovalhado em público e impedido de falar, como foi Miguel Relvas, tal é a aversão que a sua permanência no governo está a provocar, transversalmente, em todos os setores da sociedade portuguesa. De nada vale vir dizer que se tratou de um pequeno grupo, não representativo. Existe a consciência plena de aquele grupo manifestou o sentir da maioria dos portugueses, que já consideram a criatura uma perfeita aberração. É, sem dúvida, a caricatura de um governo esquizofrénico e demoniacamente perigoso.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

PSP diz uso de gás pimenta evitou ação "mais musculada"


O comando nacional da PSP admitiu a utilização de gás pimenta durante a intervenção policial numa manifestação de alunos em Braga, ação justificada para evitar uma operação "mais musculada".
Em causa está a intervenção realizada esta manhã por agentes da PSP durante um protesto na Escola Secundária Alberto Sampaio contra a criação de um mega-agrupamento.
Para evitar a necessidade de intervenção com bastões de ordem pública, foi utilizado por um polícia, gás pimenta para cessar os atos referidos", explicou a PSP.
Diário de Notícias
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Já nem as crianças são poupadas (tratava-se de jovens de treze e catorze anos)!
A tática do governo seguiu a seguinte metodologia: primeiro assustou os portugueses, depois tentou desmoralizá-los. Agora começa a bater-lhes. Passos Coelho pretende impor um pensamento único democrático, o seu. Também pretende um consenso alargado sobre a Reforma do Estado, desde que esse consenso seja a sua infalível proposta.
Este governo transformou-se numa praça financeira da UE e dos abutres da alta finança europeia. Passos Coelho não governa o país para o país. Governa o país para servir interesse estrangeiros. Para isso, começou a engrossar a voz e mandou a polícia a ser intolerante e brutal para quem se manifeste. Os jovens estudantes da Escola Secundária Alberto Sampaio foram as primeiras vítimas desta mudança de tática de Passos Coelho, tática esta apoiada nos bastões e no gás pimenta. 
Começou a fascização do regime. Talvez um regime democraticamente fascista.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

MANIF 14NOV12: Carta/requerimento de Garcia Pereira ao director nacional da PSP.


Carta/requerimento de Garcia Pereira ao director nacional da PSP.

Exmº Senhor
Director Nacional da PSP
Largo da Penha de França, nº 1
1199-010 Lisboa – Fax 21 814 77 05

Lisboa, 23 de Novembro de 2012

Exmº Senhor Director Nacional

Na dupla qualidade de Cidadão e de Advogado, e com vista a instruir queixas de natureza criminal, cível e disciplinar contra os responsáveis que se venha a apurar terem tido alguma espécie de intervenção em factos susceptíveis de consubstanciar ilícitos, quer de natureza penal, quer de natureza civil, quer de natureza disciplinar, venho por este meio requerer a Vª Exª, ao abrigo do artº 61º e segs. do Código do Procedimento Administrativo me sejam fornecidas as seguintes informações.
a) Quem deu ordem para a carga dos elementos do Corpo de Intervenção no passado dia 14 de Novembro e qual foi a ordem específica que lhes foi dada ?
b) Em particular, tal ordem era no sentido de afastar e/ou deter os manifestantes suspeitos de atirarem objectos à polícia e que se encontravam mesmo em frente aos elementos do Corpo de Intervenção ou a de atacar e ferir todos os manifestantes presentes no Largo de S. Bento e zonas adjacentes ? E isso, mesmo após tais manifestantes estarem a dispersar ou não poderem reagir por estarem encurralados contra um fosso de mais de 2 metros de altura ?
c) Existiram ou não entre os manifestantes agentes da PSP à paisana, e em caso afirmativo com que instruções ? Por que razão se deslocaram os mesmos para trás dos elementos do Corpo de Intervenção escassos segundos antes da carga destes ?
d) Quem deu a ordem para que fossem efectuadas cargas à bastonada, ao pontapé e com utilização de cães sobre os cidadãos que, depois da primeira carga em frente à escadaria, se encontravam em, ou dispersavam para, outros locais, como por exemplo pela Av. D. Carlos abaixo e artérias adjacentes ?
e) Quem deu instruções e com que objectivos para que agentes à paisana em toda a zona entre a Av. D. Carlos I e a Estação do Cais do Sodré atacassem à bastonada e matracada vários cidadãos ?
f) Quem deu ordens e instruções para que tais agentes não se identificassem e para que os que se encontravam fardados não tivessem as respectivas placas identificativas ?
g) Quem deu a ordem para a detenção das dezenas de cidadãos que foram detidos na Estação do Cais do Sodré ? Quem é o responsável pela sua condução às esquadras para que foram levados, e em especial à do Monsanto ?
h) Quem deu ordens para que não fosse permitida a tais detidos efectuarem telefonemas para os seus familiares ou para os seus Advogados ?
i) Quem deu ordens para que, de tais cidadãos, os que necessitavam de assistência não a tivessem tido, tendo ficado com feridas na cabeça a escorrer sangue ?
j) Quem deu ordens para que alguns dos detidos e detidas fossem forçados a despir-se por completo e/ou a sujeitar-se a revistas absolutamente humilhatórias como as de os obrigar a, todos nus, se dobrarem para a frente e a exibir o ânus ?
k) Quem deu ordens para que o cidadão João Lopes Barros Mouro, detido pelo Chefe Américo Nunes pelas 18H30 tivesse ficado sob detenção durante 13 horas, primeiro nas imediações do Parlamento e, depois, no Hospital de S. José ? E de quem é a responsabilidade da ordem de impedimento de entrada na Esquadra do Calvário aos 4 Advogados que ali compareceram pelas 03H00 da madrugada de 15/11, entre os quais o signatário e o Presidente do Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados, Sr. Dr. Vasco Marques Correia ? Quem deu instruções aos agentes que nessa noite atendiam o telefone do número geral da PSP bem como os das diversas esquadras da PSP para que não informassem os familiares e Advogados dos detidos (que por eles perguntavam) da localização destes ? E para invocar, designadamente perante a Comunicação Social, o completo desconhecimento da detenção das dezenas de cidadãos, referir apenas 7 detenções, mais tarde apenas 8 e depois apenas 9 detenções (ou seja, somente os que foram a Tribunal de Pequena Instância Criminal no dia seguinte) ? Quem autorizou e/ou ordenou que os agentes da PSP que procederam aos espancamentos e às detenções proferissem, dirigindo-se aos cidadãos, expressões como “Vocês são uns portugueses de merda !”, “Filhos da puta”, “Cabrões”, “Vão para o caralho !”, “Olha para o chão, caralho, não levantes a cabeça !” ? Quem autorizou e/ou ordenou que agentes da PSP, sem autorização da respectiva Presidência, tivessem invadido as instalações do Instituto Superior de Economia e Gestão e aí insultassem e agredissem manifestantes e estudantes do Instituto ?Quem autorizou e/ou ordenou que agentes da PSP algemassem cidadãos apertando-lhes brutalmente os polegares com abraçadeiras plásticas, como sucedeu com uma das detenções efectuadas pelo Chefe Américo Nunes ?
p) Qual a identificação dos outros elementos da PSP que integravam a brigada chefiada pelo referido Chefe Américo Nunes quando a mesma actuou na zona da Av. D. Carlos I ?
q) Quem autorizou que agentes policiais fardados mas sem placas identificativas, e envergando passa-montanhas escuros agredissem cidadãos em vias de serem detidos e mesmo depois de detidos ?
r) Qual a identificação dos agentes da PSP que procederam à filmagem dos manifestantes ? Quando se iniciaram tais filmagens e por ordem de quem ? Pediu e obteve antecipadamente a PSP autorização da Comissão Nacional de Protecção de Dados para efectuar tais filmagens (que, como foi tornado público, já por duas vezes foram consideradas ilícitas pela referida Comissão) ?
s) Por ordem de quem, e com que objectivo, foram recolhidos elementos de identificação (e outros não exigidos por lei, como por exemplo os telemóveis) das dezenas e dezenas de detidos que não foram levados a Tribunal de Pequena Instância Criminal ? E em que “expediente” ou “processos” ou ficheiros foram tais elementos incorporados e com que suporte legal ?
Fico, pois, aguardando o fornecimento no prazo máximo legal de 10 dias – artº 61º, nº 3 do supra-citado CPA – dos elementos ora solicitados.
Mais informo que cópia deste requerimento será nesta data remetida ao Sr. Provedor de Justiça, à Srª Procuradora Geral da República, ao Sr. Inspector-Geral da Administração Interna, ao Sr. Bastonário da Ordem dos Advogados, ao Sr. Presidente do Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados e ao Sr. Presidente da Comissão de Direitos, Liberdades e Garantias da Assembleia da República.
E, dada a enorme gravidade das indiciadas violações de direitos, liberdades e garantias a que se reporta o presente pedido de informações, Vª Exª compreenderá que me reserve o direito de dar ao mesmo a divulgação que considerar mais adequada à completa dilucidação da verdade dos factos
Com os melhores cumprimentos,
António Garcia Pereira
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Com esta série de perguntas, bem objetivas e convenientemente estruturadas, o advogado Garcia Pereira acabou por fazer uma excelente narrativa da bárbara e ilegal carga policial sobre a multidão que se manifestava no Largo da Assembleia da República, em 14 de Novembro último, e cujo objetivo não era anular a ação de um pequeno grupo, que lançou pedras e outros objetos (consta que eram polícias à paisana infiltrados) sobre as forças da ordem, mas sim executar um plano prévio de terror, com efeitos desmobilizadores para o futuro. Não se compreende que, no local, nenhum dos indivíduos mascarados tivesse sido preso, sendo estranho, por outro lado, que inúmeras prisões (algumas delas de jovens que nem sequer estiveram na manifestação) tivessem ocorrido na estação de caminho de ferro do Cais de Sodré.
O que, depois, se passou nas esquadras é simplesmente vergonhoso e indigno de um Estado democrático.
Mas eu acrescentaria uma outra pergunta ao diretor nacional da Polícia da (In)Segurança Pública: Já está elaborada uma proposta de louvor ou de condecoração do chefe Américo Nunes, ou, quiçá, uma proposta de promoção ao posto imediato pelos altos serviços prestados à Pátria, por abnegada e estoicamente ter suportado aquela violenta carga de pedregulhos? Louve-se, condecore-se e promova-se o homem!...

sábado, 17 de novembro de 2012

O rosto da violência!


Ministro deu autorização para carga policial
A decisão de avançar sobre os manifestantes que lançaram pedras contra a barreira policial que protegia o Parlamento teve luz verde do ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, escreve o 'Expresso'.
De acordo com o semanário, ao contrário do que aconteceu noutras ações de protesto, o Governo deixou de pedir ao comando policial "contenção" e deu o 'ok' à entrada em ação do corpo de intervenção.
A autorização foi dada depois de informações recolhidas pela PSP no local darem contra da existência de engenhos explosivos entre os manifestantes. Quando rebentou o primeiro cocktail-molotov foi dada a ordem de avançar, escreve o 'Expresso'.
Diário de Notícias
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... E parece que também havia um canhão, três metralhadoras e um submarino do Paulo Portas.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Bastonário denuncia obstáculos a advogados de detidos


O bastonário da Ordem dos Advogados (OA) disse hoje que os defensores dos nove detidos na manifestação de quarta-feira junto ao parlamento debateram-se com "obstáculos e impedimentos muito graves" no exercício das suas funções.
Lembrando que "isto acontecia noutros tempos de má memória", Marinho e Pinto considerou que "os obstáculos e impedimentos" constituem "um conjunto de irregularidades, algumas delas graves, muito graves mesmo".
Diário de Notícias
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Já denunciámos no post anterior este grave atropelo ao direito dos cidadãos detidos para interrogatório policial, na sequência dos incidentes ocorridos ontem, junto da Assembleia da República, e a quem um comissário político do governo (um comandante da PSP) dificultou a assistência jurídica, obstaculizando a ação dos advogados constituídos.
Trata-se de um tique fascizante deste governo, que, por se encontrar desnorteado e moribundo, é muito bem capaz de promover um golpe de Estado constitucional, instituindo uma democracia musculada (ditadura disfarçada), com o apoio de militares de direita, a fim de, e uma vez anulada a ação da oposição, levar a cabo a tarefa da destruição do país, que o capital financeiro lhe exige, através da UE e do FMI. O que se passou ontem no Largo da Assembleia da República foi um ensaio geral da tragédia que irá ser representada em próximas manifestações.
Destaca-se aqui a posição corajosa do bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, que contrastou flagrantemente com o silêncio comprometedor de outros agentes políticos.
Já aqui falámos que o governo está a utilizar os ensinamentos da CIA, aplicando a tática de, primeiro, assustar, para, depois, desmoralizar. Assim aconteceu com a imposição das medidas de austeridade, e assim irá acontecer com a aplicação de medidas de repressão e o consequente cerceamento das liberdades.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Amnistia Internacional Portugal condena carga policial


A Amnistia Internacional Portugal condenou hoje o "uso excessivo e desproporcional de força" da polícia na carga policial para dispersar os manifestantes que protestavam "pacificamente" em frente ao parlamento na quarta-feira e pediu um inquérito ao Governo.
"Com base em testemunhos recolhidos pela Amnistia Internacional Portugal e informação obtida junto de meios de Comunicação Social e através das redes sociais, a AI considera que elementos do corpo de intervenção da PSP actuaram de forma desproporcional".
A Aministia Internacional Portugal acusa as forças de segurança de recorrerem "indiscriminadamente ao bastão, não só para dispersar, mas, também, para perseguir manifestantes que protestavam pacificamente, tendo atingido várias pessoas com violência, sobretudo na cabeça, no pescoço e nas costas", salienta-se no documento.
A Amnistia Internacional Portugal não deixa, porém, de assinalar a ocorrência, reprovável, de comportamentos violentos por parte de um pequenos grupo de manifestantes, como o arremesso de pedras e de petardos contra elementos das forças policiais", acrescenta-se, requerendo-se ao Ministro da Administração Interna que ordene a abertura de um inquérito às circunstâncias em que decorreu a actuação policial.
A AI Portugal pretende ainda que sejam apurados "os termos em que foram efectuadas detenções, nomeadamente se foram observados todos os direitos constitucionalmente garantidos dos detidos, como o esclarecimento sobre os motivos da detenção e o acesso imediato a um representante legal".
Diário de Notícias
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Começou a época do terror. Pressentindo que os próximos tempos vão ser marcados por muitas manifestações espontâneas de protesto e de revolta, devido às políticas assassinas que vai continuar a aplicar, o governo aproveitou bem o incidente das pedradas, que um pequeno grupo de jovens protagonizou ontem, junto ao edifício da Assembleia da República. Tal como vem procedendo em relação à enorme crise financeira, que é incapaz de debelar, o governo, também aqui, no domínio da sublevação social, vai seguir a tática de primeiro amedrontar e, depois, desmoralizar. É de estranhar que os jovens que arremessaram pedras à polícia (sem terem provocado qualquer dano às forças de segurança), tenham vindo a ser presos na estação do Cais do Sodré, como se fosse possível a sua correta identificação, depois de toda aquela grande confusão. A urgência de cumprir imperativas ordens superiores, para que a farsa parecesse credível, a polícia acabou por prender pessoas que não tiveram nada a ver com o que se passou na manifestação e que apenas estavam no Cais do Sodré para apanhar o comboio, como afirmou ao Diário de Notícias a advogada Lúcias Gomes, a quem foi negado por um comandante da polícia, e à revelia da lei, o acesso aos presos, para a correspondente assistência jurídica.
Como se pode ver, é a própria polícia a arremessar pedras à lei. E com total impunidade! 
Nota: Declarações de uma advogada ao DN: Segundo Lúcias Gomes, dos 15 detidos, há pessoas "que não têm nada a ver com o que se passou junto ao Parlamento e apenas estavam no Cais do Sodré para apanharem o comboio". A advogada referiu que "um comandante da PSP já disse aos advogados que teremos acesso aos clientes, mas até agora nada".
Amnistia Internacional condena carga policial - Economia - DN
http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=2886765

Notas do meu rodapé: A violência dos Hunos...


Ontem, escrevi aqui que esta Greve Geral poderia marcar a viragem para um novo tempo. Parece que não me enganei. Pelo menos, ao nível do perfil da contestação popular. A manifestação de protesto, no Largo da Assembleia da República, transformou-se no cenário dantesco de uma batalha campal, com a violência instalada, entre a polícia e os manifestantes. E houve feridos! E, quanto a mim, isto é apenas o princípio. Em 2013, quando começar a fazer sentir-se o impacto das medidas do Orçamento de Estado, talvez comece a haver mortos, e a violência epidérmica se transforme em violência endémica. É que, quando o impulso detonador do protesto e da revolta passa da cabeça para o estômago, atinge-se aquele perigoso limiar em que não há nada a perder. E depois, chamem-lhes vândalos ou provocadores profissionais, uma vez que, pelo continuado desgaste do infame insulto, já não podem chamar-lhes comunistas.
Não aprovo a violência, mas não me peçam para a condenar, quando os motivos são justos e a razão está do lado dos mais fracos. Não alinho no discurso do politicamente correto. A violência de ontem, junto à Assembleia da República, foi a resposta de jovens desesperados, a quem lhes é negada a esperança no futuro, e que reagiram à violência, esta sim, de cariz criminoso, que está a abater-se sobre o povo português. E entre esses jovens estava o meu filho, com três anos de procura infrutífera de trabalho, a juntar ao seu curriculo, e que ontem foi barbaramente agredido por um gorila, enquanto ajudava uma rapariga, caída ferida, naqula fuga precipitada. E o meu filho não lançou pedras à polícia!
Não me esquecerei disto!...
Nota: É evidente que estas amargas palavras não pretendem ofender os agentes políciais, envolvidos na violência, pois eles estão a executar o seu trabalho, o trabalho de que vivem. A minha indignação visa atingir quem, lá bem no topo, os comanda

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Notas do meu rodapé: A terceira geração pós-25 de Abril está aí.

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A maioria dos participantes na manifestação da última segunda feira, em frente à Assembleia da República, era constituída por jovens à volta dos vinte anos, o que de forma evidente contrasta com o perfil etário dos participantes das ritualizadas manifestações do passado. Pode falar-se já de uma terceira geração, depois do 25 de Abril, que descobriu de repente que lhe querem roubar o futuro. Sem estrutura organizativa sólida, guiando-se mais pela emotividade e pela criatividade espontânea ocasional, estes jovens disseram o que não queriam. Parece-me que ninguém consegue enquadrá-los. Quando eles começarem a descobrir o que querem, não tenho dúvidas de que tudo vai mudar.
É muito difícil aos regimes políticos sobreviverem à hostilidade dos jovens. É o que ensina a história. E entre as coisas que eles disseram que não queriam (e já o disseram em 2011), ficou bem explicitado no slogan "O Povo Unido não precisa de Partido", o que não deixa de ser, ao mesmo tempo, preocupante e desafiador. Todos os atores do quadro político saído da revolução do 25 de Abril devem refletir sobre este fenómeno sociológico, que é novo neste já longo e cansado percurso histórico, que parece estar em fim de ciclo. É que os jovens desta geração adquiriram outras mentalidades e funcionam com novas ferramentas. Respondem melhor aos apelos do Facebook do que ao discurso político enfatizado, de recorte clássico. Bebem cerveja. Não bebem vinho tinto.