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quinta-feira, 14 de março de 2013

Líbia: Cemitério militar britânico vandalizado por um grupo de muçulmanos fanáticos

Amabilidade de Joaquim Pereira da Silva e de Olímpio A. Pinto
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O Islão foi uma âncora da resistência dos povos árabes contra o colonialismo britânico e francês e agora é a rampa de lançamento de uma ofensiva de vingança cega contra os países ocidentais, cujos governos, para salvaguardarem o acesso ao petróleo do solo árabe, pactuam vergonhosamente com o fundamentalismo islâmico. 

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Kadafi será enterrado no deserto líbio

O corpo de Muammar Kadafi será enterrado, esta terça-feira, num lugar secreto no deserto líbio. Segundo uma fonte do Conselho Nacional de Transição, será uma cerimónia simples, com a presença de clérigos muçulmanos.
Jornal de Notícias
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Quando se decide enterrar um homem num local secreto, é porque alguém tem medo que ele venha a ressuscitar. É que há homens que poderão ter mais força na sua sepultura do que durante toda a sua vida. Foi chocante, tal como já tinha acontecido com o enforcamento de Sadam Hussein, a impúdica exibição pública do cadáver mutilado de Kadafi. Regressa-se ao tempo da barbárie, em que os vencedores exibiam triunfalmente as cabeças decapitadas dos inimigos, espetadas nas pontas das espadas e de paus. O espectáculo foi obsceno e infame. Não houve aquela piedade generosa que enobrece os vencedores, porque, aqui, os vencedores eram ao mesmo tempo criminosos.
É preciso dizer que Kadafi não foi apeado pelo seu povo. Tratou-se de uma conspiração internacional, orquestrada pelo imperialismo americano e que contou com a colaboração dos países árabes do Golfo, cujos dirigentes odiavam Kadafi. Foi a França que, desta vez, sujou as mãos, na encenação da rebelião, utilizando soldados do Qatar, que misturados com a população da região da Líbia, onde Kadafi não era popular, e apoiados pelos violentos bombardeamentos da aviação dos países ocidentais envolvidos, rapidamente empunharam armas sofisticadas para combater em terra o exército líbio.
Kadafi teve o azar de desafiar o império, não cumprindo a ordem de apenas receber dólares para o pagamento das vendas de petróleo e de ter cometido a ousadia de introduzir no sistema financeiro do seu país o padrão-ouro. Por isso, foi considerado um ditador mau. Os ditadores bons, esses, podem continuar sossegados na cadeira do poder, e violentar os seus povos, que o império não os incomodará.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Trecho - Documentário "Let's make money" - Ex-assassino econômico John Perkins


Amabilidade do Campos de Sousa
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Trata-se de uma repetição, pois este vídeo já foi publicado neste blogue. Mas resolvi reditá-lo, devido à sua oportunidade nos tempos actuais, em que as pessoas já começam a compreender melhor os perversos mecanismos do imperialismo americano, sustentado pelo grande capital financeiro internacional. Por dedução, também se fica a compreender o que se passou recentemente na Líbia. Tal como Hussein Sadam, do Iraque, Kafadi também desafiou os EUA, aceitando euros e outras moedas em troca das vendas do petróleo líbio. Para irritar mais os imperialistas, Kadafi adoptou o padrão ouro para a moeda do seu país, o que constituia um mau exemplo para outros países. Falhados os objectivo do "assassino económico" e com o fracasso dos "chacais", o seu destino ficou traçado. Desta vez coube à França fazer o papel sujo, assumindo o comando militar da invasão da Líbia, depois de se ter encenado a revolta popular, enviando para a zona, onde Kadafi não era bem tolerado, militares do Katar, que se fizeram passar por rebeldes líbios. Foi a estreia da França neste tipo de intervenções, o que nunca teria sido posssível acontecer, durante a vigência dos mandatos dos anteriores presidentes da república francesa, que faziam gala em mostrar ao mundo que a França não era um capacho dos EUA. 

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Notas do meu rodapé: Ditadores bons e ditadores maus...

Anders Fogh Rasmussen: a declaração piedosa de um falcão
A NATO anunciou esta madrugada que o fim do regime de Khadafi está perto do fim. A Aliança Atlântica, que bombardeia as forças do ditador líbio há seis meses, apela aos rebeldes para manterem a unidade do país e a trabalharem a favor da reconciliação nacional.
PÚBLICO
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Nas revoluções da Tunísia e do Egipto, apenas foi usado o Facebook e o telemóvel para derrubar as duas ditaduras. Curiosamente, na Líbia, as armas apareceram nas mãos dos rebeldes por geração espontânea. Em relação à Tunísia e ao Egipto, os países ocidentais, apanhadas de surpresa, nunca declararam, enquanto as revoluções seguiam o seu curso, um apoio inequívoco às forças da mudança, e foram sempre muito ambíguas na condenação dos dois ditadores. Na Líbia, e recorrendo ao falso pretexto da ajuda humanitária, os países ocidentais, através do seu braço armado, a NATO, optaram por uma abusiva política de ingerência, iniciando uma guerra contra a Líbia, através de sucessivos bombardeamentos aéreos, que também atingiram a população civil, e lançando para o terreno um verdadeiro exército de mercenários, que as televisões não mostraram.
Ficou assim claro que, para os países ocidentais, existem duas espécies de ditadores: os ditadores bons e os ditadores maus. Kadafi é, para os países ocidentais um ditador mau. Porquê? Por duas simples razões. A primeira, é que Kadafi não é um ditador domestificável. Preferiu escolher os seus aliados entre os países que nunca se submeteram aos interesses dos EUA e da União Europeia. Já o presidente Reagan, há uns atrás, tentara assassiná-lo, através do bombardeamento aéreo de uma das suas residências, em Tripoli, acção criminosa que contou com a cumplicidade de Portugal, ao autorizar a passagem dos aviões americanos pelo seu espaço aéreo. A segunda razão, esta talvez decisiva na determinação de abater Kadafi, tem a ver com a opção tomada por este dirigente em decretar o alinhamento o valor da moeda do seu país pelo padrão ouro, libertando assim a Líbia da ditadura do dólar, opção que os EUA não toleram. Sadam Hussein também morreu, não por ser um ditador, mas porque se atreveu a desafiar os EUA, ao decidir aceitar outras moedas, além do dólar, para o pagamento da venda de petróleo do Iraque.
Não são razões de ordem ideológica que levam os países ocidentais a apoiar ou a condenar os ditadores. As verdadeiras razões prendem-se apenas com a necessidade de assegurar a sobrevivência do capitalismo internacional, através do controlo estratégico das zonas consideradas vitais pelo imperialismo americano. A ideologia vai à frente ou atrás, conforme as conveniências.  

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Novos relatos dos ataques à porta das mesquitas em Trípoli:


Novos relatos dos ataques à porta das mesquitas em Trípoli: “Os disparos começaram quando ainda estávamos a rezar. E quando as pessoas começaram a sair, dispararam sobre elas. Muitos dos meus vizinhos morreram hoje. O meu irmão foi alvejado numa perna. A situação aqui é horrível. Há helicópteros no ar e chovem balas do céu. (...) A milícia e os apoiantes de Khadafi andam com armas pesadas e não deixam as pessoas juntar-se. Apenas disparam o tempo todo. Parece que estamos numa zona de guerra. E isto aqui é uma zona civil, as pessoas não estão armadas”, contou um residente à BBC.
BBC/PÚBLICO
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Mesmo que o seu despótico regime pudesse sobreviver à enorme vaga de protesto de um povo inteiro, Khadafi nunca iria ter condições para continuar a governar a Líbia. Hoje, o povo líbio sabe que ele está apenas a ser apoiado pela sanguinária milícia comandada por um dos seus filhos, pelas suas brigadas revolucionárias (uma espécie de Legião Portuguesa do salazarismo), composta por militantes a quem o regime comprou a fidelidade, através de inúmeros benefícios, de que a maioria da população não beneficia, e pelos jovens mercenários, recrutados no Chade, jovens estes que foram enganados, pois tinha-lhes sido prometido um trabalho normal na Líbia. A maioria do exército regular já o abandonou e a Força Aérea recusa-se a fazer novos bombardeamentos sobre civis indefesos.
O ditador está reduzido a Tripoli, a capital, onde, no seu covil, ainda sonha manter o poder, à custa de muito sangue. Hoje, sexta feira, o dia sagrado para os muçulmanos, cometeu um erro capital, que irá ser-lhe fatal. Sabendo que a cidade iria ser invadida pelos revoltosos, no fim das orações da manhã, não teve qualquer escrúpulo de ordenar aos seus capangas para dispararem sobre os incautos fiéis, à saída das mesquitas da cidade, na tentativa de, pelo medo, desmobilizar o povo da sua intenção de marchar para a praça Verde. Se Khadafi não desistir de querer continuar a resistir à vontade do povo, não tenho dúvidas que irá acabar por ser enforcado na praça Verde. Ele, no seu demente desespero, só está a acumular ódios e vinganças.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Os cavalos também se abatem...

Pormenor do monólogo de Khadafi, em referência aos revoltosos: “São jovens, têm uns 17 anos. E dão-lhes comprimidos à noite, põem-lhes comprimidos nas bebidas, no leite deles, no café, no Nescafé”, precisava a agência noticiosa Reuters num excerto do discurso de cerca de meia hora feito esta tarde, por telefone, pelo líder líbio para a televisão estatal do país.
PÚBLICO
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Quando um líder político, ao enfrentar uma rebelião popular, recorre a argumentos deste tipo, é porque já está em desespero de causa e pressente que o seu destino está a chegar ao fim.

J' accuse: Cumprimentos, abraços e beijinhos a Khadafi!...






Sócrates foi recebido na barraca!...
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Estes dirigentes só agora é que descobriram que Khadafi era um ditador da pior espécie.
Perante a gigantesca rebelião, este homem tresloucado não hesitou em mandar a Força Aérea bombardear população indefesa.

Líbia: Benghasi é declarada cidade livre...

Gadhafi 'not in control in east Libya'

Ver também este vídeo, cuja "incorporação foi desativada mediante solicitação", segundo informa o Youtube.
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Benghazi, cidade onde se iniciou o gigantesto movimento de revolta contra Khadafi, já celebra a sua liberdade. Aos milhares, os cidadãos, a maioria constituída por jovens, celebram a sua vitória sobre as forças leais ao ditador e declaram a cidade livre.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

MUAMMAR KHADDAFI REPRIME AS MANIFESTAÇOES NA LÍBIA

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O efeito dominó já chegou à Líbia. O ditador, para tentar acalmar a revolta, já dá tudo. Liberta presos políticos e baixa os preços dos alimentos. Só não dá a tenda!