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sábado, 21 de janeiro de 2017

CITAÇÕES



CITAÇÃO

"Escrever um poema depois de Auschwitz é bárbaro e isto corrói também o conhecimento das razões pelas quais hoje é impossível escrever poemas".
Adorno 
[Filósofo e Sociólogo alemão _ 1903-1969]

***«»***
Nota à margem: E, nos tempos actuais, continua a ser impossível escrever poemas. 
O "pesadelo" continua.

sábado, 30 de novembro de 2013

Definição de Burrice...


Andam alguns, mais angulosos de pensamento, afanosamente à procura de uma definição universal de "burrice"! E aqui está mais uma.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Citação: O que é a LIBERDADE?...


LIBERDADE, não é uma situação, ou estado, político-social, nem uma outorga de nada nem de ninguém!
É, tão só, consciência e sentir de espírito, e acção concordante com o que se considera ser o Dever, contra a influência da autoridade e da maioria, do costume e da opinião. 
Olímpio A. Alegre Pinto

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Citação: Não Temos um Projecto de País...


Não Temos um Projecto de País 
Mas a realidade é esta: não temos um projecto de país. Vivemos ao deus-dará, conforme o lado de que o vento sopra. As pessoas já não pensam só no dia-a-dia, pensam no minuto a minuto. Estamos endividados até às orelhas e fazemos uma falsa vida de prosperidade. Aparência, aparência, aparência - e nada por trás. Onde estão as ideias? Onde está uma ideia de futuro para Portugal? Como vamos viver quando se acabarem os dinheiros da Europa? Os governos todos navegam à vista da costa e parece que ninguém quer pensar nisto, ninguém ousa ir mais além.
José Saramago
in "Entrevista revista Visão, 2003"

***«»***
Saramago tem razão! Mas não é o povo que tem culpa. O povo apenas come o que lhe dão. Mas, agora, querem tirar-lhe o que não lhe deram. 
Reconheço, no entanto, que ao povo português (políticos, académicos, elites e populares) faltou maturidade democrática e que se comporta como uma criança sempre que lhe dão um chupa-chupa. Não me posso esquecer daquele tempo em que os políticos, académicos, elites e populares andavam com as chapas da matrícula do automóvel, com as estrelinhas amarelas, penduradas ao pescoço. Foi o tempo em que começámos a ser europeus e deixámos de ser portugueses. Foi necessário Angela Merkel vir recordar-nos que as coisas não eram bem assim. Tínhamos de escolher entre ser europeus, mas de segunda classe, ou, então, apenas portugueses. E, na verdade,  é como portugueses que aparecemos registados no Cartão do Cidadão. E o Cartão do Cidadão não engana!

sexta-feira, 22 de março de 2013

Citação: A premonição de Thomas Jefferson, 3º Presidente dos EUA...


Imagens enviadas por João Fráguas
É por isso que eu tenho vindo a dizer que nos encontramos no meio de uma guerra financeira de dimensão continental, desencadeada pela Alemanha, através das instituições comunitárias, que controla totalmente. Merkel está a fazer com o euro e a dívida soberana dos países periféricos aquilo que Hitler não conseguiu fazer com os tanques e com os canhões. Ainda tenho esperança que os povos europeus, depois de correrem com os seus respetivos governantes, meros acólitos de Merkel, inflijam uma estrondosa derrota à arrogante Alemanha.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Citação de um poema de Maria Azenha e o anúncio de uma valiosa colaboração...


Por onde vou
sou um hóspede que aprende
a despedir-se
da escuridão dos livros.
Maria Azenha
Excerto de um poema

Maria Azenha é uma excelente “poeta” portuguesa, já com uma vasta obra publicada (quinze títulos), dispersa por várias editoras. O seu nome aparece também associado na colaboração de várias Antologias de Poesia.
Entre os vários prémios, que lhe foram atribuídos, destacam-se a Menção Honrosa do Prémio Eça de Queiroz e o 1º Prémio do Concurso de Literatura Portuguesa e Artes Plásticas “Os Descobrimentos Portugueses”.
Como registo curioso, anota-se o facto de Maria Azenha ser uma "poeta", vinda da área das matemáticas (é licenciada em Ciências Matemáticas pela Universidade de Coimbra), o que, não sendo inédito, é todavia raro. Isto vem confirmar um meu juízo, já formulado várias vezes, de que construir e resolver uma equação é também escrever um poema.
De uma grande sensibilidade, e refugiando-se no seu “sentir” mais íntimo, Maria Azenha, em cada poema, galvaniza e emociona o leitor, com a riqueza e a amplitude das suas metáforas, acordando as palavras do seu sono secular, para lhes acrescentar novos sentidos e ressonâncias e dilatando-lhes o seu significado.
O Alpendre da Lua, por gentil amabilidade da autora, vai publicar alguns dos seus poemas, acompanhados pela visualização de vídeos com as respetivas declamações.
Naturalmente, esta colaboração da “poeta” Maria Azenha é uma honra para o Alpendre da Lua e para o seu editor.
Alexandre de Castro

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Citações: Albert Einstein


“Temo o dia em que a tecnologia se sobreponha à nossa humanidade: o mundo terá apenas uma geração de idiotas". 
Albert Einstein
***«»***
A tecnologia, que sempre teve uma característica libertadora, ao vir facilitar, através dos tempos, a vida do Homem, quer no trabalho, quer no entretenimento, arrisca-se, no nosso tempo, a poder vir a ser opressora e alienante. Ao deslumbramento, perante as maravilhas da tecnologia, poder-se-à seguir um tempo de tristeza, perante a pobreza das ideias e a perda de valores civilizacionais. Julgo que esse tempo já começou. O ciclo fechar-se-á, quando o Homem descobrir a maneira de fazer a guerra sem exércitos.

sábado, 8 de dezembro de 2012

A dívida como arma de agressão...

Imagem retirada da página do Facebook de Sónia Micaelo

"Há duas maneiras de conquistar e escravizar uma nação. Uma é através da espada e outra é através da dívida".
John Adams

Uma grande verdade, que, agora, no nosso tempo, está a ser posta em prática. Há dias escrevi que o imperialismo está construir um novo tipo de colonialismo, que dispensa a ocupação territorial - o colonialismo financeiro. E a dívida é a arma da agressão utilizada.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Citação: Heráclito de Éfeso


Este mundo de todos os seres, nenhum deus ou homem o criou, mas sempre foi e é e será um fogo sempre vivo, acendendo-se gradualmente e gradualmente se apagando.
Heráclito (540-480 a.c.)
***
Heráclito de Éfeso pertence à segunda geração de filósofos da Grecia Antiga e que sucedeu à de Tales de Mileto, o fundador do pensamento filosófico, aquele pensamento que busca,  sem quaisquer preocupações utilitaristas, a universalidade do conhecimento e as causas últimas da explicação do mundo e dos homens.
Foi, pois, de Mileto e de Éfeso, duas cidades jónicas da Ásia Menor, que o pensamento se libertou das explicações mitológicas e religiosas (de rara beleza literária), e passou a utilizar o rigor de conceitos racionais. Heráclito foi o filósofo do fogo, um dos quatro elementos primordiais da matéria, elegendo-o como criador do mundo e dos homens e concebeu a teoria do devir, que admitia a transformação constante de todas as coisas (panta rei). "O frio torna-se calor e o dia torna-se noite". Concebeu também  conceito de contradição, que chegou até aos nossos dias, e que serviu de base conceptual e metodológica ao idealismo de Hegel e ao materialismo dialético de Karl Marx.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Citação: A utopia do neoliberalismo e o seu desfasamento com a realidade

... O neoliberalismo é um exemplo de uma utopia falhada, mas que soube durar muito mais do que seria de esperar porque se especializou em encontrar mil e uma formas de torturar a realidade com os seus instrumentos ideológicos; instrumentos bem protegidos e aperfeiçoados para Portugal, em instituições, por sinal públicas, que são um símbolo do esvaziamento da soberania democrática, como é o caso do BdP.
João Rodrigues
Ladrões de Bicicletas
* Título da responsabilidade do editor do Alpendre da Lua.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

O Homem não é uma mercadoria...

Permitir que o mecanismo de mercado seja o único dirigente do destino dos seres humanos e do seu ambiente natural, e até mesmo o árbitro da quantidade e do uso do poder de compra, resultaria no desmoronamento da sociedade. Esta suposta mercadoria, “a força de trabalho”, não pode ser impelida, usada indiscriminadamente, ou até mesmo não-utilizada, sem afectar o individuo que é o portador dessa mercadoria peculiar. Ao dispor da força de trabalho de um homem, o sistema disporia também, incidentalmente, da entidade física, psicológica e moral do “homem” ligado a essa etiqueta.
Karl Polanyi, A Grande Transformação, 1944.
In blogue Ladrões de Bicicletas

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O desfile glorioso da mentira!...



Mário Lino

30 de Junho de 2008

“Temos de encontrar uma maneira de sanearmos a empresa (CP).
E o mesmo acontece com a Refer e o Metro”.

Teixeira dos Santos
6 de Fevereiro de 2009

“O Estado não gastou nem envolveu até este momento qualquer dinheiro dos contribuintes no BPN e no BPP”.

José Sócrates
23 de Julho de 2009

“Digam o que disserem, mas ainda está para nascer um primeiro-ministro que tenha feito melhor no défice”

Vieira da Silva
21 de Julho de 2010

“O governo mantém com toda a segurança os objectivos de consolidação”.

Emanuel dos Santos
20 de Setembro de 2010

“A informação parcial que temos dá-nos alguma expectativa que a consecução do objectivo do défice está ao nosso alcance”.

José Sócrates
11 de Janeiro de 2011

“O Estado português não só vai cumprir a sua meta orçamental de 7,3%, como vai ficar claramente abaixo”.

Emanuel dos Santos
21 de Janeiro de 2011

“Reafirmo: para mim não é líquido que o BPN tenha impacto nas contas públicas”.

José Sócrates
28 de Janeiro de 2011-04-07

“No ano de 2010, Portugal foi o país que mais reduziu o seu défice orçamental sem entrar em recessão. O resultado do défice vai ser muito melhor do que aquilo que estava nos objectivos do governo“.
Jornal de Negócios

quinta-feira, 17 de março de 2011

Citações: Um extrato de texto de Bento de Jesus Caraça

"As ilusões nunca são perdidas. Elas significam o que há de melhor na vida dos homens e dos povos. Perdidos são os cépticos que escondem sob uma ironia fácil a sua impotência para compreender e agir; perdidos são aqueles períodos da história em que os melhores, gastos e cansados, se retiram da luta, sem enxergarem no horizonte nada a que se entreguem, caída uma sombra uniforme sobre o pânatano estéril da vida sem formas.Benditas as ilusões, a adesão firme e total a qualquer coisa de grande, que nos ultrapassa e nos requer. Sem ilusão, nada de sublime teria sido realizado, nem a catedral de Estrasburgo, nem as sinfonias de Beethoven. Nem a obra imortal de Galileo".
Extrato de um texto de uma brochura da autoria do Prof. Bento
de Jesus Caraça, enviado pela amiga Ana Goulart
***
Bento de Jesus Caraça foi um distinto professor catedrático do Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras, onde exerceu a docência de matemátca até ser demitido por Salazar, na célebre purga de 1948, que expulsou das universidades muitos professores, onde se incluia também o grande mestre de medicina, o Prof. Pulido Valente.
Militante comunista, participou ativamente em todas as iniciativas da oposição à ditadura. Além de uma vasta obra no domínio da matemática, Bento Caraça publicou muitos livros sobre a história e a filosofia da Ciência. Em 1938, juntamente com os professores catedráticos, Mira Fernandes e Beirão da Veiga, fundou o Centro de Estudos de Matemáticas Aplicadas à Economia. Em 1940 criou a Gazeta de Matemática. Em 1941 criou a "Biblioteca Cosmos", para edição de livros de divulgação científica e cultural, que teve um êxito enorme.
Faleceu em 1948.