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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Portugal tem de importar esperma para responder à procura

Portugal tem de importar esperma para conseguir
responder à procura dos casais inférteis, uma
carência que deverá ser suprimida com o banco
público de gâmetas, reconheceu hoje o presidente
do Conselho Nacional de Procriação Medicamente
Assistida (CNPMA).
PÚBLICO
***
Está explicada a baixa taxa de natalidade do país. Espero que o governo elabore rapidamente um PEC, para reduzir o défice deste produto estratégico.

Sócrates admite não saber o impacto da redução do subsídio de desemprego

Sócrates apenas sabe que nada sabe, mas tenta convencer-nos que de tudo sabe.

Inventado um novo desporto...

Abriu a época de caça ao desempregado

***

Vale e Azevedo terá desviado 850 mil dólares da transacção de Amaral

Obrigado, pá, pelo elogio ao post

Vale e Azevedo, que começa a ser julgado em
Outubro pela apropriação de quatro milhões
de euros resultantes de transferências de
quatro futebolistas, está indiciado do desvio
de 850 mil dólares da transacção de Amaral
para a Fiorentina.
PÚBLICO
***
Chamem este homem para primeiro-ministro. Conseguiria baralhar as contas das agências de rating...
.

Este anúncio foi censurado...

Jaimão - Pingo Doce(legendado).wmv

`
É fundamental ler as legendas

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Agradecimento

O editor do Alpendre da Lua manifesta o seu agradecimento ao joycekellyssouza e ao MRVADAZ , pela sua decisão de se inscreverem como seguidores deste blogue.

Teria sido preferível que tivessem escrito a petição ao primeiro-ministro em folhas de papel higiénico...

Usar o papel timbrado e o correio do serviço público
em que se trabalha para expor um assunto ao
primeiro-ministro pode custar muito caro. Que o
digam dois dos promotores de um abaixo-assinado
dirigido a José Sócrates em Setembro, agora
condenados a pagar uma multa global de 32.872
euros pela administração da Unidade Local de Saúde
da Guarda (ULSG).
PÚBLICO
***
O bufo, um tal Fernando Girão, presidente da ULSG, que multou os dois médicos, autores da petição, e deles participou ao Ministério Público pelo crime de "burla e/ou de abuso de poder", acabou por ser pronunciado pelo magistrado titular do processo pelo crime de violação de correspondência, ao mesmo tempo que se ordenava o arquivamento da queixa crime apresentada, por não se ter encontrado nos factos descritos a configuração da prática de qualquer ilícito criminal.

Notas do meu rodapé:Os desempregados transformados de repente em inimigos do sistema e considerados os únicos culpados da crise!


José Sócrates e Pedro Passos Coelho sublinharam hoje a intenção de “trabalhar em conjunto” para tentar debelar a crise económica e financeira, antecipando medidas do PEC. O primeiro-ministro e o líder do PSD prometeram cooperação e diálogo regular.
... O executivo vai ainda propor alterações ao subsídio de desemprego de modo a “garantir que ninguém tem vantagem em ficar no subsídio de desemprego apenas por ser uma situação mais vantajosa do que estar a trabalhar”.
PÚBLICO

A ministra do Trabalho, Helena André, propôs hoje aos parceiros sociais uma redução substancial do valor do subsídio de desemprego, sugerindo que, em nenhum caso, o subsídio mensal possa ser superior a 75% do valor líquido da remuneração de referência.
PÚBLICO

***
Estamos na presença do maior ataque ao mundo do trabalho, desta vez dirigido aos desempregados, que, além de já sentirem na pele as agruras do desemprego crónico, estão a ser humilhados e vilipendiados pelo governo socialista de José Sócrates e pelo grande patronato.
As medidas de redução do valor do subsídio de desemprego já estavam programadas na agenda do governo, que, por prudência, escolheu a estratégia de as anunciar faseadamente, a fim de evitar o avolumar da contestação social. Faltava encontrar uma encenação apropriada para que o golpe não levantasse sobressaltos. Pedro Passos Coelho prestou-se a esse jogo, renunciando a tudo aquilo que dissera aos militantes do PSD. Afinal é ele que «anda com o governo ao colo». Anteriormente, já o grande patronato, o mais desqualificado da Europa (voltaremos a este tema, proximamente), fez soar as trombetas, escandalizando-se pelo facto de, reiteradamente, terem respostas negativas, por parte dos desempregados, às suas generosas ofertas de emprego, ocultando, contudo, o seu oportunismo em procurar tirar dividendos da crise, oferecendo salários baixos e promovendo a desejada precariedade.
Por sua vez, a ministra do Trabalho, uma ignorante em temas de economia, veio dizer com o ar mais cândido do mundo, que as medidas anunciadas para reduzir as prestações do desemprego, não tinham o objectivo de gerar poupança e reduzir a despesa, mas o de aumentar a produção. Uma declaração descabida, quando se sabe que o problema da economia portuguesa não é a falta de produção, mas o da sua colocação nos mercados. De uma antiga sindicalista da UGT, a central sindical do patronato, não se podia esperar outra coisa, assim como do actual líder daquela organização que não sabe como é que vai dar a volta ao discurso, para aprovar a escandalosa medida do governo, uma medida extremamente selectiva, que não vem prejudicar os desempregados que usufruíam salários mais elevados, ou seja, aqueles cujo subsídio de desemprego é do valor de três salários mínimos. Para os desempregados que usufruíam salários acima dos 1.700 euros, os três salários mínimos representam uma percentagem inferior a 75 por cento daqueles salários, não sendo por isso afectados. E a maior parte dos actuais desempregados usufruíam salários inferiores a 1.700 euros mensais.
Se, em relação aos rendimentos de capital, o governo, recentemente, excluiu da cobrança de mais-valias as SGPS, as grandes instituições onde, sob a forma de participações, se alojam as grandes fortunas (biliões de euros) e os lucros do grande patronato e dos gestores de topo, em relação ao mundo do trabalho, o governo pretende penalizar os trabalhadores desempregados de menores rendimentos.
É esta a imagem de socialismo moderno, democrático e progressista, defendido por Sócrates e pelos seus acólitos, que, pelos vistos, Passos Coelho, o chefe de turno da oposição, não enjeita.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

É preciso ter lata!...

Para as putas já dei, esta manhã...

Um Poema ao Acaso: Por falar em filhos da puta... - Ademar


Improviso para chatear um filho da puta que passa muito
nas televisões...

És uma pessoa importante
eu sei
todos os dias as televisões me dizem
que és uma pessoa importante
presumo obviamente sobre tu
perdão
sobre ti
coisas óbvias
por exemplo
que caminhas sobre três pernas
que comes com duas bocas
e lambes com todas as línguas
que vês por muitos olhos
e que nos enrabas
pela frente e por trás
desculpa a linguagem
tão pouco consentânea
com a importância que te atribuem.
.
Ademar
27.04.2010
(do abnoxio)

Um desabafo de José Saramago!...

PRIVATIZE-SE!

Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu,
privatize-se a água e o ar,
privatize-se a justiça e a lei,
privatize-se a nuvem que passa,
privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos.
E, finalmente, para florão e remate de tanto privatizar,
privatizem-se os Estados,
entregue-se por uma vez a exploração deles
a empresas privadas, mediante concurso internacional.
Aí se encontra a salvação do mundo...
E, já agora, privatize-se também
a puta que os pariu a todos.

José Saramago, in Cadernos de Lanzarote Diário III

Texto enviado pelo João Fráguas, seguidor deste blogue.

Foi assim que começou o 11 de Setembro!...

segunda-feira, 26 de abril de 2010

A perversidade do Facebook...

O Facebook, talvez concebido apenas como mais um entretenimento, ameaça transformar-se numa arma poderosa de intervenção política e social, principalmente naqueles casos singulares em que, pelo seu simplismo ou pelo seu forte pendor emocional, o mediatismo será mais fácil de conquistar. Devido à sua enorme capacidade em replicar a informação, em clara progressão exponencial, e apoiado na flexibilidade e facilidade do seu manuseamento, o Facebook conquistou um número vasto de entusiásticos aderentes, que passam a constituir-se num perigoso segmento da opinião pública "activa". O seu segredo reside na vantagem de poder transformar o receptor da mensagem, simultâneamente, em seu emissor qualificado, através do comentário que este pretenda acrescentar-lhe. No espaço de 24 horas, qualquer personalidade pública, que tenha cometido um grave deslize na sua postura e na sua conduta, poderá ver a sua reputação completamente arrasada, através da onda de indignação a varrer o espaço internáutico.
É o caso da deputada do Partido Socialista, Inês de Medeiros, envolvida naquela caricata polémica das viagens pagas entre Paris, onde parece residir, e Lisboa, onde vem assistir, talvez como mera espectadora, às sessões da Assembleia da República. O Facebook saltou-lhe em cima, e a "petição" posta a correr vai recolher a adesão de milhares de facebookeiros, designação esta, cuja autoria reivindico, procedendo aqui ao respectivo registo da patente.
E eu também ajudei à festa, tocando o meu bombo, no meio do chinfrim daquela orquestra com milhares de instrumentos, alguns muito mal tocados, a ofenderem a Língua Portuguesa. Ali deixei dois comentários que, se Inês de Medeiros os chegar a ler, talvez se resolva a pedir a demissão do seu cargo de deputada.
A petição apareceu com o título «Eu quero pagar uma viagem só de ida à Inês de Medeiros», e eu respondi assim:
1ª mensagem: "... E avisem o Osama bin Laden".
2ª mensagem: "Afinal, eu não vou aderir ao movimento «Eu quero pagar uma viagem só de ida à Inês de Medeiros», pois, se lhe pago a viagem de ida, a Assembleia da República é bem capaz de lhe pagar a viagem de volta. De qualquer maneira, avisem o Bin Laden, para mandar seguir no avião o Omar Mahomed!".

Museu do Louvre (3)

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Imagens enviadas pelo João Fráguas, seguidor deste blogue

sábado, 24 de abril de 2010

Notas do meu rodapé: A montanha pariu um rato

Grandes grupos económicos vão ficar isentos das mais-valias
O diploma aprovado ontem em Conselho de Ministros
agrava a tributação das mais-valias mobiliárias,
mas mantém as actuais isenções aos contribuintes
não-residentes em Portugal e das cúpulas dos
grupos económicos, por onde passa parte significativa
desses rendimentos.
PÚBLICO
***
Esta medida, a tributação em sede do IRS das mais-valias mobiliárias, acaba por ter pouco impacto no desejado aumento da arrecadação de receitas fiscais e é aquela que melhor desmascara a natureza de classe do Partido Socialista e do actual regime político, em tudo idêntico ao que vigora nos países ocidentais (as eleições apenas servem para legitimar o partido que, em cada momento, melhor defende os interesses do capital financeiro).
Ao abdicar da tributação das mais-valias das sociedades gestoras de participações sociais (SGPS), o Estado renuncia à cobrança de biliões de euros, anualmente, pois é nessas instituições financeiras, que sempre beneficiaram de um escandaloso regime fiscal favorável, que se alojam as grandes fortunas, assim como, através de mecanismos tortuosos, e envolvendo os off shores, os lucros dos grandes accionistas da banca e das grandes empresas, lucros estes que passam totalmente à margem (é essa a intenção de quem legislou nesse sentido) do fisco e da opinião pública. E essas fortunas e esses lucros não cabem na nossa imaginação. Se fizermos um pequeno exercício mental, talvez possamos aproximar-nos tendencialmente da ordem de grandeza desses valores. Basta pensarmos nos valores dos prémios dos gestores de topo, principalmente os daquelas grandes empresas nacionais, que foram alienadas pelo Estado aos agentes privados, e que, para tal, pediram empréstimos à estatizada CGD, com juros irrisórios (lembram-se da saga de Manuel Fino?). Se um gestor recebe milhões de euros de prémio de desempenho, é porque os grandes accionistas recebem individualmente biliões de euros.
As SGPS funcionam como autênticos paraísos fiscais. Isentas de pagar mais-valias, a lei obriga, no entanto, à cobrança de IRS sobre os dividendos recebidos, o que raramente acontece, optando-se, para contornar esta imposição fiscal, pela conversão desses dividendos em novas acções dessas sociedades, transacções estas que estão isentas de imposto. Mas quando se opta pela distribuição de dividendos, os titulares das acções em SGPS, ou não os declaram simplesmente ou, se os declaram, optam, em sede do IRS, pela tributação à taxa liberatória de 20%, uma taxa muito inferior à que seria devida se os valores daqueles dividendos fossem englobados nos outros rendimentos, de escalão mais elevado. Por aqui se vê que a introdução das taxas liberatórias, que incidem sobre as obrigações e sobre os juros dos depósitos, servem essencialmente para aliviar a carga fiscal dos maiores rendimentos.
Para distrair os portugueses, a fim de eles não se aperceberem desta realidade, que aqui traçámos, o governo ensaiou uma manobra para servir de pasto à comunicação social, iniciando uma guerra jurídica com os pequenos e médios investidores da bolsa, propondo a tributação retroactiva sobre as mais valias obtidas desde 1 de Janeiro deste ano, o que é ilegal no ponto de vista fiscal. Essa guerra tem por objectivo fazer passar a mensagem para a opinião pública de que o governo está a lutar contra os grandes interesses instalados dos "odiosos" capitalistas, o que não é verdade. Verdade é a intenção de fazer incidir todos os sacrifícios, para recuperar o défice, sobre os rendimentos do trabalho (o único rendimento da esmagadora maioria da população), poupando as grandes fortunas e os rendimentos do capital.
Nos próximos tempos, e partindo do pressuposto de que estes complexos mecanismos não são compreendidos pelo eleitorado, que vota sempre em quem lhe fala mais ao coração, iremos ver José Sócrates, o primeiro-ministro mais demagogo e mais manipulador da nossa história política, a bradar aos quatros ventos que o seu governo teve a coragem de enfrentar os mais ricos e os mais poderosos, obrigando-os a pagar impostos.

Insolvências: Aumento de insolvências em 2010 mostra que a “crise não está encerrada”

O número insolvências de empresas cresceu 7,7
por cento no primeiro trimestre deste ano face
ao mesmo período do ano passado, “o que
demonstra que a crise não está encerrada”, alerta
Pires Manso, professor catedrático da Universidade
da Beira Interior (UBI).
PÚBLICO
***
No próximo ano, os resultados referentes às insolvências serão muito piores. O desemprego e a diminuição do poder de compra geram mais insolvências, principalmente ao nível das micro e das pequenas empresas, e, por sua vez, estas insolvências geram mais desemprego, num círculo vicioso incontornável e dramático, que vai ter muitas repercussões sociais, até porque nele estão incluídos proprietários do pequeno comércio e do ramo oficinal, que não têm direito a nenhum subsídio da Segurança Social.
Estes indicadores compilados pelo Observatório para o Desenvolvimento Económico e Social apoiam-se em registos oficiais e não em estimativas ou em inquéritos por amostragem, o que lhes confere, além da credibilidade, o rigor estatístico de uma amarga realidade vivida pela sociedade portuguesa.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

A mãe do Popeye!...




Notas do meu rodapé: É a economia, estúpido!...


Com a economia a sair da crise de forma mais
lenta do que o previsto e do que a média
europeia, o Governo português não vai conseguir
cumprir os seus objectivos para o défice público.
A previsão é do Fundo Monetário Internacional
que projecta para Portugal, este ano, um
desequilíbrio orçamental igual ao da Grécia.
... Portugal e os seus parceiros de dificuldades,
pressionados pelos mercados financeiros, não têm
tempo para pensar na economia, apenas no défice,
defende o FMI.
PÚBLICO
***
Quando o Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) foi conhecido, saltou logo à vista que a seu principal objectivo incidia exclusivamente na questão financeira, omitindo por completo qualquer abordagem à situação da economia. Falava de finanças, mas não falava de economia, a não ser aquela referência óbvia, de que sem as finanças equilibradas não poderia assegurar-se o crescimento económico, o que nos leva a afirmar que estamos apenas na presença de um plano de estabilidade financeira.
E se estabilizar as finanças, reduzindo o défice e a dívida pública, à custa dos imensos sacrifícios a serem impostos aos portugueses assalariados, se apresenta escalonado num horizonte temporal de três anos, por via do cumprimento das obrigações internacionais, o mesmo não se pode dizer em relação à evolução da economia. E a pergunta que se coloca inevitavelmente é esta: o que iremos fazer em 2013 com a economia, sabendo que o paradigma em que assentou o desenvolvimento económico do país nos últimos trinta anos se encontra completamente esgotado?
Com as medidas restritivas que estão anunciadas, em 2013 vamos ter um país mais pobre e mais desigual, com mais desemprego, devido à falência das empresas que funcionam para o mercado interno, e com um nível salarial médio mais baixo, que é fundamentamente o objectivo que se pretende atingir com o PEC, na vã esperança de, futuramente, ganhar-se competitividade externa, para poder repetir a aplicação do mesmo modelo económico. Parentes pobres da Europa, iremos ainda ficar mais pobres.
Este é o resultado da governação alternada do PS e do PSD ao longo de três décadas, para quem a economia serviu para alimentar os grandes grupos económicos e financeiros, que não se ressentiram da crise e que até se dão ao luxo de distribuir obscenos prémios de desempenho aos seus gestores de excelência.
http://economia.publico.pt/Noticia/fmi-preve-retoma-muito-lenta-em-portugal-e-defice-publico-igual-a-grecia-este-ano_1433440

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Depois do Magalhães, o jogo do PEC será o maior êxito de Portugal!...

Enviado pelo João Fráguas, seguidor deste blogue

O jogo do PEC vai ser o novo entretenimento dos portugueses e já ameaça destronar as audiências do Facebook.

Caso PT/TVI - Penedos atira responsabilidades para Rui Pedro Soares

Paulo Penedos (filho de peixe sabe nadar)

Ex-consultor da PT deixou claro que a sua
intervenção teve sempre na base pedidos
de Rui Pedro Soares. Penedos entrou em
contradição com Zeinal Bava.
Diário Económico

Neste caso, só ainda não sei quem vai fazer o papel de Bibi.

O Grande Líder!...

Enviado pelo João Fráguas, seguidor deste blogue

Sem dúvida. Mesmo quando o país for ao fundo, José Sócrates vai conseguir manter-se à tona da água, continuando a dizer-nos que vamos no "bom caminho".

El amor brujo - Manuel de Falla


***
Retirado do abnoxio

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Ainda não se sabe que Padre-Nosso reza Alberto João Jardim!...

O homem já reza! Será que ainda o irei ver a rastejar? Entretanto, Sócrates faz as contas aos milhões de euros que vai dar à Madeira e aos votos que vai receber, em troca. Maioria absoluta garantida! Sortudo! Até as enxurradas jogam a seu favor!
Eu já disse aqui que Alberto João Jardim ainda vai filiar-se no Partido Socialista. Com mais uns milhões, para lhe alimentar o ego faraónico, ele até manda erigir uma estátua ao benfeitor.

Novo sinal rodoviário colocado junto às igrejas e seminários

Imagem enviada pelo João Fráguas, seguidor deste blogue

Museu do Louvre (2)

Clicar na imagem para a ampliar













Imagens enviadas pelo João Fráguas, seguidor deste blogue

terça-feira, 20 de abril de 2010

11th September - 09/11/2001 (11'09''01)

Enviado pelo João Fráguas, seguidor deste blogue
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O povo chileno pagou caro o seu apego à democracia e o seu amor à liberdade. O mundo inteiro comoveu-se com o sangrento golpe dos generais facínoras e com o bárbaro assassinato do presidente eleito, Salvador Allende, e também percebeu a natureza criminosa do imperialismo americano, que mostrou não respeitar nenhuma ordem democrática, quando os regimes políticos não se vergam aos seus objectivos e aos seus interesses.
Deixo-vos com este testemunho dorido de um resistente, que posteriormente teve de se exilar.

Foi a Al-Qaeda que ateou o fogo do vulcão da Islândia...

Apenas o ex-presidente George Bush acreditou nesta notícia. Telefonou imediatamente a Obama a perguntar-lhe por que razão não enviava para a Islândia um corpo de bombeiros, ideia esta que provocou um ataque de ira entre os taxistas do aeroporto de Lisboa.

Bodas de sangre (Saura), Antonio Gades, Cristina Hoyos (1980)




Uma sincronização perfeita entre a rigorosa marcação cénica e gestual e o ritmo sincopado do som da guitarra, a fazer sobressair a expressividade de uma linguagem coreográfica apurada, facilmente inteligível e imediatamente intuitiva para o espectador.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Notas do meu rodapé: Teixera dos Santos - um ministro irrealista ou irresponsável?

Teixeira dos Santos continua teimosamente a querer ignorar (pelo menos aparentemente) a gravíssima situação financeira do país, refugiando-se numa pretensiosa e descabida convicção de que as medidas previstas no "Plano de Estabilidade e Crescimento 2010-2013" serão suficientes para equilibrar as contas públicas e reduzir a dívida do Estado até ao limite imposto pelo "Pacto de Estabilidade e Crescimento", instituído quando da criação da moeda única. A favor da sua opinião, invoca a conseguida redução do défice entre 2005 e 2008, apontando-a como prova da capacidade operacional do anterior governo, ao mesmo tempo que esgrime a posição do seu homólogo alemão, que considerou a situação financeira de Portugal menos grave do que a da Grécia.
Os mercados financeiros não o ouviram, porque já perceberam que o problema das finanças públicas portuguesas é estrutural e radica na incapacidade da economia em gerar, nos próximos anos, as receitas necessárias para inverter a situação. E esta é a única leitura que se pode fazer no PEC, que se centra exclusivamente no corte cego das despesas, já que, e essa incapacidade é ocultada, não pode realisticamente prever um crescimento económico baseado no aumento das exportações. E esta é uma grande diferença em relação à situação de 2005, que não apresentava os obstáculos de uma crise internacional a diminuir a procura.
A desautorizar a sapiência do ministro, aparecem agora as declarações de dois prestigiados economistas, ambos galardoados com o Nobel e ambos com créditos firmados por terem antecipado nas suas previsões a iminência de uma crise mundial, que os políticos desvalorizaram. Nouriel Roubini disse que Portugal e a Grécia poderiam ter de abandonar a zona euro e Joseph Stiglitz não exclui a hipótese de Portugal ou a Espanha acabarem por falir.
Antes, e perante a situação grega e a incapacidade do Eurogrupo de ter soluções institucionais para ajudar os seus países em dificuldade - a ajuda da Europa à Grécia é um mero empréstimo com um juro de cinco por cento, superior ao praticado actualmente no mercado interbancário - aqueles economistas já tinham traçado nas suas análises um cenário muito sombrio para a sustentabilidade da moeda única, que poderá soçobrar a curto prazo.