por cento no primeiro trimestre deste ano face
ao mesmo período do ano passado, “o que
demonstra que a crise não está encerrada”, alerta
Pires Manso, professor catedrático da Universidade
da Beira Interior (UBI).
PÚBLICO
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No próximo ano, os resultados referentes às insolvências serão muito piores. O desemprego e a diminuição do poder de compra geram mais insolvências, principalmente ao nível das micro e das pequenas empresas, e, por sua vez, estas insolvências geram mais desemprego, num círculo vicioso incontornável e dramático, que vai ter muitas repercussões sociais, até porque nele estão incluídos proprietários do pequeno comércio e do ramo oficinal, que não têm direito a nenhum subsídio da Segurança Social.
Estes indicadores compilados pelo Observatório para o Desenvolvimento Económico e Social apoiam-se em registos oficiais e não em estimativas ou em inquéritos por amostragem, o que lhes confere, além da credibilidade, o rigor estatístico de uma amarga realidade vivida pela sociedade portuguesa.
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