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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Discurso de Salvador Allende na Universidade de Guadalajara, no México.

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O país que mandou matar Salvador Allende, o Presidente eleito do Chile, para entronizar a ditadura sanguinária de Augusto Pinochet, foi o mesmo país que apoiou durante trinta anos, com armas e dinheiro, o ditador Hosni Mubarak, do Egipto, e que quase lhe pediu desculpa por o não poder perpetuar no poder, perante a impressionante revolta popular.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Mineiros chilenos.33 Homenagem (Geogirna Efigénio)

Amabilidade de Maria Alonso Seisdedos, que enviou o vídeo.

De forma admirável, do ponto de vista pictórico, e numa manifestação de homenagem, a pintora Georgina Efigénio retratou o rosto dos 33 mineiros chilenos, que, desde há dois meses, continuam presos numa mina, a 700 metros de profundidade. Um caso trágico que emocionou o mundo.
A visualização do objecto do trabalho teria sido feita, segundo creio, através das fotografias dos mineiros, publicadas nos jornais, o que aumentou o grau de dificuldade da tarefa. Para a obviar, Geornina Efigénio refugiou-se na opção do contraste do preto e do branco, o que lhe permitiu, sem defraudar o rigor das expressões faciais, prescindir da observação dos pormenores pouco significativos, detendo-se antes, e carregando-os com o seu traço vigoroso, naqueles que, por si só, marcam a identidade de cada rosto. Por outro lado, a opção pelo preto e branco reproduz melhor o ambiente escuro de uma mina. Há pois, em todas as figuras, uma força pictórica a emergir com vigor e realismo, que o jogo de sombras, bem marcadas e a alternar com o branco, reforça.
Trata-se de um trabalho artístico primoroso de técnica e de arte.
Oportuno, o enquadramento musical com a voz rouca da grande cantora argentina, Mercedes Soza, que o Alpendre da Lua homenageou no ano passado, depois de conhecida a sua morte, em 4 de Outubro.

terça-feira, 20 de abril de 2010

11th September - 09/11/2001 (11'09''01)

Enviado pelo João Fráguas, seguidor deste blogue
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O povo chileno pagou caro o seu apego à democracia e o seu amor à liberdade. O mundo inteiro comoveu-se com o sangrento golpe dos generais facínoras e com o bárbaro assassinato do presidente eleito, Salvador Allende, e também percebeu a natureza criminosa do imperialismo americano, que mostrou não respeitar nenhuma ordem democrática, quando os regimes políticos não se vergam aos seus objectivos e aos seus interesses.
Deixo-vos com este testemunho dorido de um resistente, que posteriormente teve de se exilar.