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sábado, 15 de janeiro de 2011

Portugal foi o segundo país que mais cresceu em vendas automóveis na Europa

A Irlanda foi o único país, dos 27 Estados-membros da União Europeia, que ultrapassou Portugal no aumento de vendas de carros novos de passageiros em 2010.
... Entre Janeiro e Dezembro, foram comercializados 223.491 novos ligeiros de passageiros no mercado português, mais 38,8 por cento do que em 2009.
Quanto à Irlanda, as vendas terão disparado 54,7 por cento por cento em 2010, de acordo com estimativas da associação europeia, para 88.373 veículos de passageiros.
PÚBLICO
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Em face desta notícia, o FMI e o BCE já se preparam para pedir dinheiro a Portugal e à Irlanda, para emprestar à Alemanha.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

A Irlanda recua no tempo, ao criminalizar a blasfémia...


Ao produzir uma lei que pune com uma multa de 25 mil euros o que poderá ser considerado, por uma qualquer religião, como uma blasfémia, a Irlanda recuou, civilizacionalmente, cerca quatro séculos e interrompeu de uma forma aberrante a progressão da liberdade de pensamento e de expressão, que o Iluminismo e a Revolução Francesa conquistaram à idade das trevas.
Ao assumir a blafésmia como crime, a Irlanda comporta-se como se fosse um estado confessional, inspirado na herança do fundamentalismo católico mais retrógrado, que ao longo da História sempre começou por se opôr aos avanços da ciência, que lhe decapitavam os mitos. O heliocentrismo de Galileu perdura como o exemplo mais paradigmático da persistente miopia dos papas, que pretendiam impôr a bíblia como a única depositária da verdade universal, por ter, pretensamente, origem divina.
À Irlanda, só falta agora restaurar a Inquisição e o Santo Ofício, para que deus seja servido com toda a glória. A sharia católica está de volta com todas as suas aberrações e todo o seu entranhado ódio às sociedades laicas.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

O "SIM" da Irlanda e a comparação com o programa "Preço Certo"- Opinião de Sérgio Andrade

Opinião

Ó Irlanda, não quer pensar melhor?
2009-10-13
No concurso da RTP "O preço certo", o apresentador, Fernando Mendes, ajuda os concorrentes o mais que pode. Quem estiver atento às suas dicas já sabe o que deve fazer quando, em resposta aos preços que indica, ele diz coisas do género "Esqueça os 27 mil!", "Como? Não ouvi!" ou "Não quer pensar melhor?". Deve, evidentemente, emendar a mão…
Lembrei-me disto quando se soube que, depois do "Não" da Irlanda que impedia a entrada em vigor do Tratado de Lisboa, os eurocratas iriam perguntar aos irlandeses se não queriam pensar melhor. Eles disseram que sim, que iam pensar melhor, e, à segunda tentativa, lá descobriram que a resposta certa era "Sim" e nunca "Não". Não ganharam televisores ou batedeiras, como os concorrentes do "Gordo", mas ganharam, aparentemente, umas tantas garantias: que o aborto nunca será autorizado no Eire (basta ir à vizinha Inglaterra…), que a neutralidade será respeitada (espero que não acabem um dia no Afeganistão!) e, se calhar, um reforço de fundos comunitários - enfim, uns premiozinhos, como o "Gordo" dá.
A União Europeia espera agora apenas que a República Checa e a Polónia se deixem de parvoíces e aprovem também o Tratado, para que tudo corra pelo melhor, segundo o ponto de vista de Bruxelas.
Teremos então todos ficado a ganhar, indo para a coluna das "perdas" apenas una coisa: a decência (deixei de ter medo de usar esta palavra, pois recentemente obtive um bom apoio…). Pessoalmente, tenho dúvida de que a democracia plena seja isto - pedir a quem não votou na resposta "certa" que volte a votar até acertar. Mas…
Em quase todos os países da UE, foram os políticos que responderam em nome dos seus concidadãos - sem perder tempo com essas maçadas de referendos. Houve até estados (Vocês sabem do que estou a falar, como costumava dizer o Octávio Machado…) em que se prometeu que se faria o referendo - mas depois não se fez. E quase prefiro o que sucedeu nesses países, onde pelo menos restou o direito de chamar mentirosos aos políticos, à indecência que se fez na Irlanda. Onde um gigantesco "Gordo", mais conhecido pelas iniciais UE, lhe segredou aos ouvidos "Não quer pensar melhor?".
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Sugestão do Pedro Frias, seguidor deste blogue.

sábado, 3 de outubro de 2009

Irlanda: Espera-se que os irlandeses defendam a sua dignidade...


Quando a ansiedade ainda podia ser combatida com acções, em plena campanha, o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, foi à Irlanda defender que uma vitória do "não" será "muito negativa para toda a Europa, incluindo, claro, a Irlanda". Em Limerick, a capital da região central do país, com 50 mil habitantes e uma área metropolitana de menos de 100 mil, Barroso anunciou uma ajuda de 15 milhões de euros para os 2400 ex-empregados da Dell, o fabricante de computadores norte-americano que em Janeiro encerrou a fábrica de Raheen, à saída da cidade. Limerick é um dos símbolos da crise e a crise tem tudo a ver com o referendo.
PÚBLICO, 2-10-09


Será que Durão Barroso manterá a proposta, se o "Não" ganhar?
A chantagem eleitoral tomou conta da democracia europeia, ao ponto de se ameaçar veladamente os eleitores, se não votarem em determinado sentido, ao mesmo tempo que, numa atitude indigna e degradante, se promove publicamente a compra de votos, através da oferta de dinheiro.