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domingo, 2 de dezembro de 2018

A França sempre nos habituou a ser a aurora das revoluções.



A França sempre nos habituou a ser a aurora das revoluções. E, agora, já não são os estudantes românticos do Maio 68 a manifestar-se, nem os operários a fazer greves, uns e outros já domesticados pelo sistema. Agora, são todos aqueles franceses da França profunda e "do fim do mês difícil", que apoiam este movimento dos coletes amarelos, um movimento que poderá vir a ser capturado pela extrema - direita, se é que o referido movimento – sem liderança visível e que se apresenta como uma estrutura inorgânica e horizontal – não nasceu por uma sua secreta inspiração.
De qualquer maneira, vem-nos à cabeça o Maio 68.

Alexandre de Castro