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Amabilidade do João Fráguas, que enviou as imagens.
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Pompeia foi uma próspera cidade do Império Romano. Situada na Campânia, no sul de Itália, na foz do rio Sarno, que corria ao lado de uma das suas muralhas, servia de porto comercial à cidade de Nola e de outras cidades do interior do fértil vale daquele rio. No primeiro ano da nossa era já era uma estância de veraneio dos romanos mais abastados. Cícero e o imperador Cláudio possuíam vilas nos seus arredores.
Em 24 de Agosto do ano 79, uma erupção do vulcão Vesúvio arruinou-a totalmente, soterrando-a debaixo de uma grande camada de cinzas vulcânicas, solidificadas pelas chuvas, o que permitiu que os seus edifícios se conservassem até aos nossos dias. Mesmo os cadáveres incinerados ficaram num bom estado de conservação, tendo sido possível, através da injecção de uma matéria plástica líquida, reproduzir a forma original dos corpos.
A cidade acabou por ser esquecida. Mais tarde, um violento tremor de terra, que provocou um grande deslocamento de terras e desviou o curso do rio Sarno, ao mesmo tempo que levantou a baía de Nápoles, apagou as referências topográficas da cidade soterrada. Até que, em meados do século XVIII, após terem sido encontrados, por acaso, alguns dos seus vestígios, iniciou-se a escavação do local, o que permitiu descobrir a cidade melhor conservada do império. Foi possível aos arqueólogos confirmarem as características de uma cidade dos tempos do império, já que os edifícios mantinham-se de pé e exibiam a sua traça original, assim como foi possível constatar o tipo de pavimentos das ruas rectilíneas, em quadrícula, e a existência de passeios.
Os murais coloridos no interior das habitações, também bem conservados, permitiram ter uma visão mais correcta da pintura da Roma imperial.
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