O dia minhoto da campanha presidencial de Cavaco Silva acabou, hoje à noite, com um jantar de apoiantes, em Arcos de Valdevez, que juntou mais de duas mil pessoas. Aí, o Presidente apresentou-se como o “candidato do povo”.
No discurso, Cavaco Silva voltou a atingir o Governo de José Sócrates. Agora, por causa dos cortes salariais na função pública. O Presidente criticou o facto de não terem sido pedidos sacrifícios, nas medidas de austeridade decretadas pelo Executivo. Os trabalhadores da função pública, admitiu, foram atingidos com “alguma injustiça”, quando outros não foram sacrificados.
PÚBLICO***
Com a sua hipocrisia habitual e com aquele ar angélico, muito bem ensaiado, a exibir um aparente desprendimento pelo poder, Cavaco aproveita-se da ingenuidade de alguns e da ignorância de muitos. Como Presidente da República, Cavaco sancionou com convicção todas as medidas orçamentais do governo. Agora, com descarado oportunismo e recorrendo a uma manobra suja, procura tirar dividendos do justificado descontentamento popular.
Sem comentários:
Enviar um comentário