Apesar de existirem pós-graduação sem qualidade, Ana Carvalheira lembra que a Comissão Científico-Pedagógica da SPSC também já reconheceu mestrados de terapeuta sexual e atribuiu títulos de terapeutas sexuais a profissionais que frequentaram a pós-graduação da Universidade Lusófona.
"A intervenção em sexologia clínica exige um conjunto de competências científico-profissionais e humanas e a Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica, pela sua responsabilidade social acrescida na formação nesta área, tudo fará para impedir a utilização abusiva do título de terapeuta sexual e prevenir as más práticas nesta área tão sensível que é a Saúde Sexual", lê-se na página oficial da SPSC.
Diário de Notícias
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A Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica tem carradas de razão. Basta abrir a página dos anúncios classificados do Correio da Manhã para se comprovar a denúncia. Há terapeutas de sexologia que até usam chicotes e outros aparelhos de tortura para curar os doentes, o que vai contra as práticas deontológicas. E as consultas até não são caras, a não ser aquelas em que é aplicada como terapia sexual a massagem a quatro mãos, porque exige em simultâneo a acção de duas profissionais do ramo.
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