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sexta-feira, 20 de maio de 2011

Procurador liberta colega que conduzia alcoolizada


A procuradora Francisca Costa Santos conduzia em contramão numa das ruas mais movimentadas de Cascais e com 3,08 g/l de álcool. Foi detida mas perdoada por um colega.
O "Correio da Manhã" escreve que uma magistrada do Ministério Público foi detida por um agente da Polícia Municipal (PM) a conduzir em contramão e com taxa-crime de álcool no sangue (3,08 g/l) numa das ruas mais movimentadas de Cascais, sendo mandada em liberdade por um procurador de turno.
Diário de Notícias
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Não é a primeira vez, nem será a última, que estes casos de compadrio de casta emergem do campo da justiça. Trata-se de um problema de cultura (não livresca), ou falta dela, que é transversal à sociedade. Se Dominique Strauss-Kahn tivesse tentado violar uma empregada de um hotel, em Portugal, seria a empregada a ir para a prisão, por difamação. E isto já não é só um problema da Justiça, do Estado e das Leis. É um problema de todos nós, que já perdemos a capacidade de nos indignar. Ou, possivelmente, nunca a tivemos.
http://www.dn.pt/especiais/interior.aspx?content_id=1856855&especial=Revistas de Imprensa&seccao=TV e MEDIA

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