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Depois de ter consolidado politicamente o seu poder pessoal, durante a década de trinta do século passado, é, em 1940, com a realização da Exposição do Mundo Português, cujo comissário foi, curiosamente, Henrique Galvão, que Salazar inicia a liturgia do regime, onde a vertente arquitectónica assumiu uma importância de relevo. Numa Europa mergulhada numa guerra devastadora, Salazar pretendeu mostrar ao mundo a pujança do país (onde o analfabetismo atingia setenta por cento da população), a força do seu regime, a justeza da sua política de neutralidade (embora falsa) e a grandeza do seu império colonial (que só se iria manter mais 35 anos). A nível interno, pretendeu demonstrar a sua capacidade empreendedora. A imagem de Salazar saiu reforçada com esta exposição, que passou a ser uma das marcas do regime fascista lusitano.
FIM
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