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segunda-feira, 7 de setembro de 2009

O Plano Tecnológico da Educação não pode retroceder...



O Plano Tecnológico da Educação (PTE), que não se resume à distribuição do computador Magalhães, não pode retroceder, pois desperdiçar-se-ia o enorme esforço financeiro efectuado. Aceitam-se as críticas da oposição às várias opções nesta matéria, mas não se pode desvalorizar o mérito deste governo em dotar as escolas e os alunos com computadores, a ferramenta básica necessária sem a qual não se poderia avançar para outras etapas, que aperfeiçoassem o plano com outra dinâmicas. É importante salientar que em 2005 havia nas escolas públicas um computador para 18 alunos, passando-se em 2009 para um rácio de 5,3 alunos por computador. Este investimento, que na sua fase inicial ascendeu aos 400 milhões de euros, vai ter consequências na formação da actual geração de estudantes do ensino básico ao secundário, possibilitando-lhes a aquisição de competências, que vão ser úteis à economia nacional quando eles começarem a integrar-se, daqui por una anos, no mercado de trabalho. Não se pode falar em revolução tecnológica na economia se não se constituir, a diversos níveis de formação, uma base alargada de trabalhadores que se adaptem com facilidade às constantes evoluções da tecnologia. O importante, é que os futuros governos não se deslumbrem com os planos elaborados e não se esqueçam da sua eficaz aplicação no terreno, nem cedam à tentação de fazer a fácil demagogia eleiçoeira, baseados apenas nas ilusões das aparências.

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