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PRIMEIRO: Os países membros concordaram em manter o apoio à economia com o dinheiro dos contribuintes, o que prova que o mercado não conseguiu sair da situação de crise a que chegou.
SEGUNDO: Todas as medidas que foram discutidas, incluindo os bónus dos altos dirigentes bancários, destinam-se a restabelecer a velha ordem financeira, com os mesmos vícios, os mesmos erros e as mesmas injustiças.
TERCEIRO: A oposição dos governos dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha à redução desses bónus, motivada pelo receio de que as grandes fortunas, sediadas em Londres e Nova Iorque, fujam para outras paragens, mostra bem a natureza da dependência desses governos em relação aos detentores do capital financeiro, que são, na realidade, aqueles que governam o mundo.
QUARTO: O drama do desemprego, motivado pela crise, e que assola a maioria dos países, assim como as medidas para atenuar os seus efeitos, nem sequer foram discutidos, e, se o foram, não mereceram qualquer referência no comunicado final.
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