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sábado, 19 de setembro de 2009

Mortalidade infantil: Uma vitória de Portugal!...

Raras vezes, é possível soltar, orgulhosamente, o brado de vitória de Portugal, no que ao bem estar dos portugueses diz respeito, tal já é o hábito da humilhação de vermos a sua posição remetida para os últimos lugares da Europa, nos vários indicadores económicos e sociais.
A posição que Portugal ocupa hoje, em relação à mortalidade infantil, não nos pode deixar indiferentes, e constitui um bom exemplo da nossa capacidade empreendedora, quando se actua com inteligência e recrutando as pessoas mais competentes e imbuídas do espírito de entrega ao serviço público.
Segundo o Anuário de 2009, do Eurostat, o gabinete de estatística da UE, Portugal viu reduzida a sua taxa de mortalidade infantil de 64,9 mortes por mil nascimentos, em 1965, para 3,4 em 2007. Para o mesmo período, a permilagem para a UE era de 28,6, em 1965, e de 4,7 em 2009, o que, actualmente, coloca Portugal num lugar confortável em relação à média europeia.
Estes números, que nos orgulham, devem-se à cobertura sanitária, assegurada pelo Serviço Nacional de Saúde e ao incremento, na década de oitenta, dos cuidados materno-infantis, impulsionados pelo médico Albino Aroso, secretário de Estado da Saúde no XI Governo Constitucional, que instituiu e estruturou as consultas de planeamento familiar.

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