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terça-feira, 1 de setembro de 2009

Linha de Saúde 24: Onde está a eficiência dos operadores privados?!...

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Reportando a uma conferência de imprensa de 20 de Agosto, a ministra da Saúde, Ana Jorge, veio confirmar o que já se sabia: a total falência do serviço da Linha de Saúde 24, assegurada por uma empresa privada, a Linha de Cuidados de Saúde (LCS), que, nos dias anteriores, apenas tinha respondido a 30 por cento das chamadas recebidas, quando o objectivo a que se comprometera ascendia a 85 por cento. Em cada dia, cerca de seis mil pessoas, que recorreram a esta linha de atendimento, não obtiveram resposta. A capacidade de resposta esgotou-se ao nível das três mil chamadas atendidas.

Quer seja em regime de outsourcing, quer seja em regime de parceria público-privada, está demonstrado que os utentes do Serviço Nacional de Saúde ficam sempre prejudicados, já que, nestes casos, o interesse dos lucros sobrepõe-se ao legítimo interesse público. E se, na eficiência, os resultados são desastrosos, ainda está por demonstrar se os respectivos custos para o erário público serão inferiores aos resultantes de uma gestão directa por parte dos organismos públicos competentes.

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