Páginas

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Foi assim que os vi ontem, na televisão!...


Paulo Portas e José Sócrates são os dois maiores demagogos, produzidos pela política portuguesa, desde o 25 de Abril. Nunca dizem o que verdadeiramente pensam, mas aquilo que lhes convém no momento, para melhor poderem atingir os seus objectivos. Paulo Portas diz agora aquilo que, enquanto foi ministro, renegou. Sócrates desmente-se a si próprio, neste último percurso eleiçoeiro do seu mandato, procurando esconder, com um artificial discurso socializante, a perversidade da sua política, retintamente neoliberal, e marcada por um escabroso conúbio com o capital financeiro e com as grandes empresas. Ambos são uns verdadeiros animais políticos, possuidores de um feroz instinto de oportunidade e de um acutilante raciocínio instantâneo, o que os torna num verdadeiro perigo público, pois conseguem sempre fazer passar a mentira por verdade e transmitir alguma racionalidade à irracionalidade dos seus interesses políticos secretos. De comum, também, cada um deles tem o seu caso com a Justiça. Um já foi ilibado e o outro está a caminho de vir obter o mesmo estatuto, embora muitos portugueses, onde eu me incluo, não acreditem na sua inocência.
Desculpem-me os leitores mais conciliadores e de temperamento mais consensual, mas eu, metaforicamente, vejo-os assim, tal como as imagens os exibem.

Sem comentários: