Depois do justificado alerta do leitor e amigo João Grazina, este vídeo foi retirado, pois não foi possível comprovar a sua fidedignidade. A justificação sobre a decisão de manter o texto encontra-se no comentário de agradecimento, endereçado ao João Grazina, a quem mais uma vez agradeço a oportuna intervenção. Aos leitores, o pedido de desculpa pelo erro cometido.
Alexandre de Castro
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Eu já afirmei aqui várias vezes que Portugal não podia ter um primeiro-ministro sob suspeita permanente e com o qual o chefe do principal da oposição já se recusa a reunir a sós. Se já é humilhante, perante a Europa e perante o mundo, exibirmos a nossa indigência e inépcia, mais grave é ainda proporcionarmos motivos para o espectáculo da chacota universal.
2 comentários:
Caro Alexandre
Felizmente que não é verdade, porque seria uma situação embaraçosa que não poderíamos deixar passar em claro. Não gosto de Cavaco, mas não suportaria ver um suíço a fazer chacota do PR português. O vídeo foi legendado, salvo erro pelo “31 da Sarrafada”. Pode ver aqui porque razão ria o suíço e mais vídeos com outras legendas.
É preciso muito cuidado com a tralha que vamos recebendo por email.
Caro Grazina:
Agradeço-lhe a informação. Procurei, pelo título, no blogue "31 da Sarrafada", tal como indicou, e verifiquei que este vídeo já tinha sido retirado, facto, que só por si, me leva a crer tratar-se de uma montagem, sem aviso prévio. Desconhecia por completo esse blogue.
Nesta conformidade, o vídeo vai ser retirado do Alpendre da Lua, mantendo-se, contudo o texto, cujo conteúdo não necessita de qualquer validação documental, já que se trata de uma opinião,aliás, muito convicta.
Na realidade, os portugueses não se podem admirar com o descalabro do país, quando, na anterior legislatura, o primeiro-ministro passou metade do seu mandato a defender-se das suspeitas que sobre si recaíam, com algum fundamento, e a outra metade em franca campanha eleitoral, ao ponto de ter ocultado da opinião pública o descontrolo das contas do Estado, relativas ao terceiro trimestre do ano passado,para não prejudicar a imagem do governo nas eleições, que se avizinhavam. Prejudicou, no entanto, o país, que agora está a pagar uma factura pesada, por não terem sido tomadas as medidas correctoras necessárias em tempo oportuno.
São episódios como este e também o facto de Portugal, de uma forma inédita, ter mantido na governação um primeiro-ministro sob suspeita permanente,que expõe o país ao ridículo. E as agências de rating também avaliam o problema por este dado subjectivo.
Eis, pois, a razão que me leva manter o texto, explicação esta, aqui colocada, para que os leitores percebam a alteração efectuada.
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