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sábado, 30 de outubro de 2010

Novas Oportunidades: um programa típico do país do faz de conta...

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Amabilidade da amiga Pilar Vicente, que enviou esta imagem.
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Esta imagem desmonta muito bem, e com aquela ironia demolidora, a mentira do projecto Novas Oportunidades, desenhado à medida das ambições do primeiro-ministro, José Sócrates, que, se não tivesse sido chamado para tão alto cargo, já hoje teria na mão o diploma de Doutor em Engenharia, na variante de Inglês Técnico, outorgado pela prestigiada Universidade Independente, entretanto falida.
O projecto Novas Oportunidades é bem a imagem do país do faz de conta, que se construiu nos últimos trinta anos. Um projecto que pretende tratar por igual uma realidade que é desigual. Para o país é um projecto inútil. Para o governo é um projecto que apenas serve para alindar as estatísticas. Para os utilizadores, um desperdício, pois o mercado não lhes reconhece as competências e as equivalências, que o decreto, que instituiu o programa, anunciou com pompa e circunstância. É um programa nado-morto, marcado à nascença pela falta de credibilidade necessária para se impor como uma alternativa autónoma em relação ao currículo escolar normal.
José Sócrates é um dos primeiros espécimens, que marcou o advento da geração rasca. Agora, quer deixar o seu sinal de indigência intelectual e moral na formatação da geração dos grunhidores, aquela geração bem tipificada pela grande maioria dos frequentadores do Facebook, e que, ao nível do pensamento e da escrita, não ultrapassa a fase primária dos grunhidos.

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