Improviso para improvisar um sonho…
Desci do cabelo e eras tu
tão a preto e branco como noutras telas
e distante
quase cadáver quase boneca
os lábios entreabertos
as órbitas vazias e o corpo perfeito
inanimadamente perfeito
abre agora um pouco mais as pernas
deixa-me espreitar para além de ti.
Ademar
21.11.2006
21.11.2006
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