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Maitê Proença, actriz medíocre e pseudo-escritora falhada de livros de cordel, que deve a sua fama aos seus elogiados atributos físicos, aventurou-se a querer realizar uma reportagem sobre Portugal, abordando assuntos que não domina, o que revela a sua crassa ignorância, ao mesmo tempo que procurou fazer um grosseiro humor, rasteiro e primário, como último recurso à sua indigente incapacidade intelectual, o que a aproxima do rasante analfabetismo funcional. Para finalizar a sua anedótica participação, jocosa e ofensiva, permitiu deixar-se filmar a cuspir para o chão, num gesto de muito má educação, com que procurou mostrar o seu profundo desprezo pelos portugueses.
Maiê Proença visitou Portugal, mas, por miopia cultural, não entendeu nem compreendeu aquilo que viu. É patética a sua perturbação perante a grandiosidade do Mosteiro dos Jerónimos, cujo significado histórico e simbólico lhe passou ao lado, sendo obrigada, para quebrar o mutismo, para o qual sua ignorância a remetera momentaneamente, a largar aquela baboseira de que manuelino vem de Manuel e que o Manuel tinha bom gosto.
A artista, se na realidade pretendesse fazer um trabalho sério, poderia poderia ter optado por uma reportagem sobre os seus compatriotas, que vieram para Portugal procurar o sustento que o Brasil, esse grande país, ainda não lhes pode dar.
Maiê Proença, que se especializou em posar nua para a revista Playboy, e que é a única coisa que parece saber fazer, ao telefonar para o tal hotel de cinco estrelas, onde esteve hospedada, talvez, por engano, não tivesse requisitado o tal assistente de informática, de que necessitava, mas um assistente sexual, que, por hábito, sempre deseja. Só assim se percebe a atrapalhação do homem que o hotel enviou, e que em alvoroço acorreu ao encontro da artista, para lhe descarregar, com o seu teclado, alguns megasbytes, que não os dos computadores, de que nada percebia.
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Nota: Aos muitos leitores do Alpendre da Lua, no Brasil, pretendo deixar claro que as minhas azedas palavras não se dirigem ao Brasil, país que muito admiro, nem pretendem molestar a honra, nem ofender a dignidade dos cidadãos brasileiros, que muito prezo. O meu texto dirige-se exclusivamente a Maiê Proença, a quem devolvo por inteiro o insulto que dirigiu a Portugal e aos portugueses, pagando na mesma moeda, que ela aleivosamente utilizou. Costumo reagir com firmeza a todos aqueles que ousam cuspir o chão que piso.
Ontem, quado visionei o vídeo, que um amigo me enviara, apressei-me a escrever um mail, para o endereço que a artista disponibiliza na sua página da internet, http://www.maite.com.br/ , onde tive a oportunidade de lhe manifestar, de uma forma condizente, o meu desgosto e a minha revolta pela sua indigna atitude. Hoje, deixo o meu testemunho público, acompanhando o gesto de muitos portugueses, que já se manifestaram o seu protesto em abaixos-assinados, a circular pela internet.
2 comentários:
Durante o pequeno "intervalinho" que tive agora na minha faculdade, andei a navegar na Internet e deparei-me com a noticia no site do JN no sapo que tem o seguinte cabeçalho: "Maitê grava vídeo a pedir desculpa aos portugueses". A curiosidade fez o resto. Quis saber o que e passou exactamente e pus-me a pesquisar até que encontrei o vídeo no YouTube mas o problema é que não tenho som de momento. Fui então ao Google procurar por postes, ou blogues a falar do assunto para saber o que se tinha passado até que me deparei logo com este. Devo dizer que o texto que escreveste chocou-me imenso (não o texto concretamente mas o que a Maitê fez/disse). Considero um tremendo insulto (o mais grave até) o facto de ela ter cuspido naquela fonte. Quando li o teu poste não podia acreditar e pensei que fosse uma expressão, até que vi o vídeo sem som... fiquei chocado, triste mas ao mesmo tempo extremamente revoltado. A minha vontade neste momento era dirigir-me ao site e mandar-lhe um email para também lhe demonstrar o meu desagrado. Mas por 2 razões (ainda) não o vou fazer. 1ª: Não quero mandar um email de cabeça quente para não descer ao nível dela pois neste momento muitas palavras que me arrependeria depois poderiam sair-me da boca. 2ª: Não tenho tempo porque tenho de ir para aulas.
Quero é agradecer-te pelo poste que levanta bastante a moral para os portugueses e que também se apresenta bastante bem escrito. Dou-te os parabéns por este maravilhoso poste. Vou agora voltar para aulas e deixo um abraço para todos os portugueses (e brasileiros que não sejam tão ignorantes como esta "senhora").
Cumprimentos,
Drunkingo
É Alexandre, mas para uma dúzia de iluminados da nossa praça, nós o poveco, somos saloios e provincianos. Uma coisa é sabermos que estas ondas se fazem muitas vezes por uma osmose pouco reflectida, outras, é o direito à revolta que cada um tem o direito de sentir, mas obrigar o poveco à frieza dessas elites "pensadoras" e rotulá-lo é que me parece uma grande baixeza intelectual.
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