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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Ardi: um esqueleto que "fala" sobre a nossa origem e sobre o nosso longínquo passado...


Com a descoberta do fragilizado esqueleto de Ardi, uma fémea de um hominídio primitivo, que viveu na região de Afar, no território da actual Etiópia, há cerca de 4,4 milhões de anos, aproximou mais os paleontólogos do mais recente antepassado comum do homem e dos grandes símios, e que teria vivido há seis milhões de anos, ao mesmo tempo que pôs em causa ideias consensuais sobre a origem do bipedismo e sobre as características físicas desse misterioso antepassado comum às duas linhagens evolutivas.
Perante as características anatómicas de Ardi, os cientistas atreveram-se a conjurar que o tal antepassado comum teria mais semelhanças com o Ardipithecus ramidus, espécie a que o esqueleoto de Ardi pertence, do que com os chimpazés e de que o bipedismo ter-se-ia desenvolvido no período em que ele ainda vivia nas densas florestas africanas, antes de se abalançar na grande marcha milenar pela savana, a caminho do norte.
Seja qual for o resultado da polémica, que já se instalou nos meios científicos, a verdade é que Ardi vem dar um grande contributo para o conhecimento da nossa origem antropológica.
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1403329&idCanal=13

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