"O ex-dirigente da sociedade canadiana de investimento Norbourg, Vincent Lacroix, foi condenado a 13 anos de prisão por ter roubado cerca de 130 milhões de dólares canadianos (84 milhões de euros) a mais de nove mil investidores.
A pena, a mais severa na história do Canadá por este tipo de crime, soma-se a uma condenação a cinco anos de prisão determinada em 2007, num processo penal em que o financeiro já cumpriu três de cadeia.
Lacroix, 42 anos, pode acumular 18 anos de prisão mas pode também pedir liberdade condicional no fim do próximo ano. O financeiro tem afirmado frequentemente que está arrependido das fraudes que cometeu".
A pena, a mais severa na história do Canadá por este tipo de crime, soma-se a uma condenação a cinco anos de prisão determinada em 2007, num processo penal em que o financeiro já cumpriu três de cadeia.
Lacroix, 42 anos, pode acumular 18 anos de prisão mas pode também pedir liberdade condicional no fim do próximo ano. O financeiro tem afirmado frequentemente que está arrependido das fraudes que cometeu".
Portugal Diário
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Quando tropecei neste título, precipitei-me sofregamente sobre a notícia, julgando que se referia a Portugal. A desilusão foi completa. Afinal, a notícia reportava-se ao Canadá, onde, pelos vistos, tal como em Portugal, também existem burlões, infiltrados no sistema bancário. Apenas com uma diferença. No Canadá, a justiça funciona e mostra resultados, o que não acontece em Portugal.
Não me admiraria nada que, por estes dias, o Ministério Público venha a ilibar os protagonistas (políticos e banqueiros) dos processos mais mediáticos, relacionados com práticas fraudulentas, corrupção, apropriação ilícita, gestão danosa e favorecimento pessoal, dando continuidade ao país dos brandos costumes.
É o Portugal manhoso, incivilizado e peçonhento que está em causa, e que parece conseguir sobreviver na sua tacanha mesquinhez. Já se percebeu que as eleições não o conseguem higienizar!
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