Mário Dionísio levou mais de dez anos a ser escrever A Paleta e o Mundo, que foi publicada em fascículos - dois grossos volumes ilustrados, com arranjo gráfico de Maria Keil. A publicação acabou em 1962 e ganhou o Grande Prémio de Ensaio da Sociedade Portuguesa de Escritores. Dela disse o Autor: «não é uma história, não é um tratado, nem se dirige a especialistas. Quereria antes ser uma longa conversa.» E José-Augusto França: «é uma proposta de cultura no domínio das artes picturais em que a crítica das obras e os factos biográficos se encadeiam com abundantes referências e citações de crónica especializada, revelando vastíssima bagagem de leitura. Trabalho de largo fôlego, de uma envergadura ensaística nunca antes pretendida, nas suas quase mil páginas, a obra de Mário Dionísio marca uma época». Sobre a génese desta obra e as suas características realizou-se uma sessão de introdução ao Ciclo, integrada na Semana de Abertura da Casa da Achada-Centro Mário Dionísio (30 de Setembro último), em que participaram leitores de várias gerações: Carlos Veiga Pereira, Raul Gomes, Vítor Silva Tavares, Eduarda Dionísio, Mariana Pinto dos Santos, Miguel Castro Caldas, Pedro Rodrigues.
A primeira sessão, no sábado 24 de Outubro, que se centra sobre as relações entre Arte e Público, tema do 1º capítulo da Introdução da obra de Mário Dionísio A Paleta e o Mundo (o capítulo intitula-se «Chamemos-lhe Divócio») é da responsabilidade de Luís Miguel Cintra que convidou o actor José Manuel Mendes para ler extractos que serão comentados e 10 jovens artistas de várias artes para com eles dialogar a propósito do tema: Joana Villaverde, Margarida Alfacinha (artes plásticas), João Nicolau, Marco Martins (cinema), Gonçalo M. Tavares, Miguel Castro Caldas (literatura), Bernardo Sassetti, Vasco Mendonça (música), Beatriz Batarda, Gonçalo Amorim (teatro).
Na primeira leitura colectiva, na segunda-feira 26 de Outubro, João Rodrigues lerá em voz alta o capítulo «A própria substância dos objectos» (sobre a pintura do século XVIII), pertencente à segunda parte da obra - «Prestígio e fim de uma ilusão» - que se segue à Introdução (2º volume da edição da Europa-América). Serão projectadas reproduções dos quadros referidos na obra e a leitura será interrompida para comentários, explicações, notas, opiniões.
A Paleta e o Mundo, editada pelas Publicações Europa-América, existe ainda no mercado, numa segunda edição em 5 volumes, sem ilustrações, publicada no início dos anos 70, mas é difícil de encontrar. Esta edição estará à venda na Casa da Achada – Centro Mário Dionísio. Pede-se a quem já tiver A Paleta e o Mundo que traga o livro para as sessões para poder acompanhar a leitura.
Na primeira leitura colectiva, na segunda-feira 26 de Outubro, João Rodrigues lerá em voz alta o capítulo «A própria substância dos objectos» (sobre a pintura do século XVIII), pertencente à segunda parte da obra - «Prestígio e fim de uma ilusão» - que se segue à Introdução (2º volume da edição da Europa-América). Serão projectadas reproduções dos quadros referidos na obra e a leitura será interrompida para comentários, explicações, notas, opiniões.
A Paleta e o Mundo, editada pelas Publicações Europa-América, existe ainda no mercado, numa segunda edição em 5 volumes, sem ilustrações, publicada no início dos anos 70, mas é difícil de encontrar. Esta edição estará à venda na Casa da Achada – Centro Mário Dionísio. Pede-se a quem já tiver A Paleta e o Mundo que traga o livro para as sessões para poder acompanhar a leitura.
Associação Casa da Achada - Centro Mário Dionísio
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tels: 21 8877090 e 21 8822264
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