"São ambos governos reformistas e
progressistas [o de Portugal e o de Espanha]. Os números demonstram que os países onde fizemos reformas --
Portugal, Irlanda e Espanha -, em circunstâncias muito difíceis, começam a
recolher os frutos e os dividendos desse esforço. Falta um longo percurso, mas
estamos convencidos de que estamos no bom caminho", destacou.
"Preserva-se o princípio de que as dívidas
devem pagar-se, os compromissos devem honrar-se e o financiamento deve estar
ligado ao cumprimento de condições que assegurem a sua devolução. Reforça-se o
princípio de que a União Europeia e o Eurogrupo se regem por regras que foram
tomadas por todos e que, portanto, se devem cumprir", considerou ainda
García-Margallo.
García-Margallo - ministro dos Assuntos
Exteriores e da Cooperação de Espanha, em conferência de imprensa, em Portugal.
***«»***
Fiquei mais descansado, por ouvir o ministro
espanhol dizer que Portugal, Irlanda e Espanha estão no bom caminho. O problema
é que o caminho é longo “como o caraças”,
e não se vê fim à vista.
Também estou de acordo que as dívidas devem
pagar-se. Mas eu, apesar de não perceber nada de política nem de finanças, não
fui ouvido nem achado sobre as tais regras “que foram tomadas por todos”, nem
essas regras foram devidamente explicadas, cá ao pagode. Apenas nos disseram
que era para nosso bem, e eu só comecei a perceber que era para nosso mal,
quando comecei a levar com a austeridade em cima do toutiço.
Oh, senhor ministro, vá lá pregar para a sua
terra, porque de Espanha, nem bom vento nem bom casamento.
2 comentários:
Ainda vai ser apeado pelo Podemos que é um mimo!
Penso o mesmo, Maria Eu. A roda começou a girar, embora ainda não se saiba se será em movimento acelerado.
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