O aguardado braço de ferro entre Atenas e as
instituições europeias definiu os primeiros 30 dias do Governo do
primeiro-ministro grego Alexis Tsipras, líder do partido da esquerda radical
Syriza que venceu destacado as legislativas de 25 de janeiro.
o rescaldo de três semanas de grande tensão
negocial, Tsipras considerou ainda no sábado que o Governo da esquerda radical
garantiu "muito sucesso" mas que tem perante si "uma estrada
longa e difícil".
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Depois da reviravolta eleitoral da Grécia, na
Europa, já nada será igual ao passado. Nesta guerra entre a Grécia e as
instâncias da UE houve, nitidamente, um derrotado: a austeridade. Mais nenhum
ministro dos governos europeus se atreverá a pronunciar tal palavra, a não ser
para afirmar que a austeridade deve acabar, embora intimamente todos eles
estejam a pensar em perpetuá-la.
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