A carta, que mostra já uma grande boa vontade do
Syriza em negociar, mal tinha saído de Atenas e já um porta-voz do Ministério
das Finanças da Alemanha lia um comunicado a dizer que o pedido da Grécia não
cumpria os requisitos mínimos do Eurogrupo. Uma posição de inflexibilidade que
parece fechar portas à discussão e que só serve para humilhar os gregos e os
seus representantes. E assim não há negociação que aguente. Pelo menos uma que
seja feita com alguma dignidade.
***«»***
Tudo o que está a acontecer, em relação ao atual
problema da Grécia, mostra uma coisa, que eu já assinalei várias vezes: a
deriva totalitária e arrogante da Alemanha, na liderança da Europa.
Ainda irá chegar o dia, em que a França tenha
também de se ajoelhar, de forma humilhante, perante o seu histórico rival, num
ajuste das velhas contas do século passado.
Deixo novamente uma minha afirmação, que já é
recorrente: A Hitler de saias está a fazer com o garrote do euro e da dívida,
aquilo que o Hitler do bigodinho e da guedelha não conseguiu fazer com os
tanques e os canhões.
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