O caos nas urgências continua a dominar a
atualidade. Depois das medidas anunciadas pelo ministro da Saúde, uma equipa de
reportagem da TVI visitou alguns hospitais para saber se a situação tinha
mudado. A conclusão é preocupante.
A TVI quis saber se os hospitais, depois das
medidas anunciadas pelo Ministério da Saúde, estão a ser capazes de atender
todos os pacientes normalmente. Mas parece que não.
A jornalista da TVI filmou, com uma câmara
oculta, o interior do Hospital de Chaves, do Hospital Garcia de Orta, do
Hospital Amadora-Sintra, do Hospital de Santa Maria e ainda do Hospital de
Setúbal. A situação é de caos.
Há doentes deitados em macas durante horas que
acabam por ficar amontoados em corredores devido à falta de camas. Não há
cortinas a separar uma maca de outra e no Hospital de Chaves os bombeiros
tiveram de esperar duas horas até verem a sua maca libertada, pois o hospital
não tinha nenhuma livre para acomodar o paciente. No Hospital de Setúbal
passa-se o mesmo.
No Garcia de Orta, a jornalista assistiu ao
momento em que um paciente caiu de uma maca. No Amadora-Sintra a filha de uma
paciente contou que “o espaço entre as macas é mínimo”, há “pessoas a gritar”,
pessoas a “quererem deitar-se por debaixo das macas com fraldas à vista” de
quem quer passe.
No Hospital de Santa Maria a situação não é mais
tranquilizadora. A chefe da Equipa de Banco contou que já foi agredida por
familiares de pacientes e que os médicos mais novos, sem experiência, podem até
assustar-se com o caos vivido.
“Quando os familiares invadem um gabinete onde
muitas vezes estão médicos novos sem a experiência que eu tenho, já me bateram
(…). Estamos a falar muitas vezes de médicos muito novos. A probabilidade de
entrarem em pânico e errarem e de se sentirem mal e da próxima vez não quererem
aparecer é muito grande”, contou à TVI Nídia Zózimo.
***«»***
Trata-se de um cenário macabro e dantesco de um
país do Terceiro Mundo!...
Ou os portugueses reagem com violência, ou o
país afunda-se para sempre.
Os canibais têm de ser apeados!
Sem comentários:
Enviar um comentário