Ver, primeiro, post anterior
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Especula-se muito sobre a origem desta fotografia (aliás, especular sobre Sócrates já se transformou num vício). Não se sabe se ela foi obtida quando Sócrates perdeu a maioria absoluta, ou se, como sustentam alguns, ela é recente, e corresponde ao momento em que o governo foi derrotado em toda a linha pela oposição, na Assembleia da República. Seja como for, o que é certo é que o nosso primeiro-ministro, quando entra em situação de pânico, automatizou o gesto de levar as mãos às partes púdicas, cruzando uma sobre a outra, o que vem lançar alguma luz sobre a interpretação de uma outra sua fotografia, dos tempos da juventude, onde o surpreendemos em idêntica postura, o que nos leva a admitir que, na altura, o menino prodígio deveria estar a passar por uma crise existencial, típica daquelas idades, mas que, com a entrada na idade adulta, se anulou, dando, no entanto, origem a muitas outras, bem mais prejudiciais para a sua saúde. Poder-se-ia mesmo dizer que José Sócrates é um somatório de inúmeras crises, e que, quando elas são vistas em conjunto, constituem-se numa equação com várias incógnitas, de difícil resolução.
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