Paulo Rangel, o líder da bancada parlamentar do PSD, deu uma lição de civismo e da boa convivência democrática, ao elogiar, no seu discurso de despedida, na Assembleia da República, alguns deputados da oposição, um gesto surpreendentemente inédito na nossa praxis parlamentar. Destacou “a cultura lúcida de Fernando Rosas”, do BE, “a inteligência ímpar de António Filipe”, do PCP, e “a dignidade” de Marques Júnior, do PS.
Curiosamente, este gesto de grande nobreza ocorreu no mesmo dia em que um ministro desorientado insultou, com um gesto obsceno e reprovável, o líder parlamentar da bancada comunista, marcando-se assim a diferença que vai da tolerância à intolerância, e da boa educação à educação dos carroceiros.
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