acusou Israel de ter cometido um acto de "terrorismo
de Estado" ao ordenar o raide mortífero contra
a frota de activistas pró-palestinianos que tentavam
levar ajuda à Faixa de Gaza. Pelo menos dez pessoas
foram mortas.
PÚBLICO
***
Com total impunidade, Israel comporta-se como se a Cisjordânia e a Faixa de Gaza constituíssem seus protectorados. Manter um povo encurralado e sujeito a humilhações e agressões constantes, infringe o Direito Internacional e a Carta das Nações Unidas. Impedir de forma violenta e mortífera a ajuda humanitária, invocando razões de segurança, só revela uma descarada hipocrisia e um profundo desprezo pelos direitos humanos. Israel, que não cumpriu nenhuma das recomendações das Nações Unidas e que continua a ser condenado pela comunidade internacional, coloca-se à margem dos valores civilizacionais da Humanidade, que condenam qualquer forma de colonialismo, de apartheid e a prática de acções de bloqueio das fronteiras terrestres, marítimas e aéreas de qualquer povo e de qualquer estado.
Com a cumplicidade, a conivência ou a conveniência dos Estados Unidos e da União Europeia, Israel continua ilegalmente a ocupar territórios que não lhe pertencem e a infernizar diariamente a vida dos palestinianos, cujo direito a terem uma Pátria e um Estado soberano é irrenunciável.
Sem comentários:
Enviar um comentário