"Esta grande indignação, como não se transformou
em medo, levou as pessoas a reagir." A frase é de
Ana Avoila, coordenadora da Frente Comum dos
Sindicatos da Administração Pública, que estará
hoje presente na manifestação convocada pela
CGTP. A revolta contra as medidas de contenção
do défice, que têm vindo a ser anunciadas ao longo
das últimas semanas pelo Governo, e os mais de
400 autocarros que já estavam esgotados a meio da
semana, são o principal motivo que leva os dirigentes
da principal confederação sindical do país a
esperarem da manifestação de hoje "uma das maiores
de sempre".
PÚBLICO
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A rua sempre foi o palco priviligiado do protesto e da revolta. Foi na rua que redimiram os conflitos sociais. Foi na rua que se forjaram as revoluções. Se a manifestação de hoje juntar 200 mil pessoas, o poder político tem razões para ter medo. Será uma das maiores manifestações de sempre, a marcar um tempo de resistência e de luta, que já tardava, e a constituir-se no polo aglutinador do descontentamento popular.
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