O governo espanhol vai rever todos os projectos
de TGV, garantindo apenas a conclusão, no final
deste ano, da ligação de Madrid a Valência que,
dentro em breve, entra na fase de testes.
PÚBLICO
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A decisão do governo espanhol de congelar e de reavaliar todos os seus projectos da construção do TGV constitui um argumento demolidor e definitivo contra todos aqueles que, em Portugal, defendiam posição contrária em relação aos respectivos projectos nacionais. A ambição desmedida, a arrogância, a teimosia e a irresponsabilidade de José Sócrates ficaram completamente comprometidas com esta acertada decisão do governo de Zapatero, que invocou as circunstâncias impostas pela crise financeira para fundamentar a decisão.
José Sócrates vai ter que meter o rabinho entre as pernas e ter de aceitar, sem mérito e sem dignidade, andar a reboque do governo espanhol. Pelo menos uma coisa é certa. A ligação Madrid-Lisboa, a manter-se a vontade política dos espanhóis em a efectivar, vai sofrer um atraso de cerca de dois anos, o que vem baralhar a calendarização calculista da agenda de José Sócrates.
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