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Alegre contra interferência de Cavaco nas opções do Governo
O candidato presidencial Manuel Alegre considerou
hoje incorrecto que perante o ataque especulativo
contra Portugal Cavaco Silva faça afirmações que
possam ser interpretadas como interferência nas
opções do Executivo e como uma oposição ao
investimento público.
PÚBLICO
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Depois de se afirmar nas últimas eleições presidenciais como o candidato da rebeldia e do confronto, Manuel Alegre, nesta sua segunda candidatura, e na humilhante condição de mendigo, começa a suplicar insistentemente pelo apoio de José Sócrates. Ao estilo da grandiloquência dos discursos do passado e ao apelo constante dos valores da República, sucede agora a colagem ao recurso das cabalísticas teses conspirativas, na nova expressão de um outro inimigo, desta vez externo - as agências de rating.
Sócrates vai esticar a corda até o ver de joelhos, submisso e discreto, para que toda a gente perceba quem é que realmente manda .
É penoso ver um grande poeta nesta posição inconfortável.
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