Entretanto, nas últimas semanas, o tom
voltou a subir, com dirigentes socialistas
a tentarem envolver o Presidente da
República na estratégia de dramatização
sobre a governabilidade, e o chefe de
Estado a recusar entrar em "jogos que
possam aumentar a tensão" no país.
DN, 25/05/09
José Sócrates só consegue sobreviver num cenário de dramatismo emocional, artificialmente construído para ele poder exprimir-se em tensão permanente. Agora, inventou o drama da ingovernabilidade, envolvendo o Presidente da República e a Assembleia da República. Percebe-se o seu objectivo. Incapaz de governar com maioria simples, o que exige capacidade de negociação, flexibilidade e respeito pela opinião dos outros, qualidades que ele não possui, vai tentar, se as condições políticas assim o permitirem, precipitar o país para novas eleições, a fim de ganhar uma nova maioria absoluta.
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