Peço ao leitor que não minimize a gravidade da situação, que a legenda e a imagem sugerem, embora recorrendo à ironia. Um sistema parecido já foi por mim testemunhado, tendo originado uma reportagem no jornal Público.
No Hospital de S. José, a respectiva administração, para evitar os crónicos atrasos dos pagamentos dos exames complementares de diagnóstico, efectuados no serviço de urgência, na sequência da observação médica, colocou um funcionário administrativo em cada um dos gabinetes, onde esses exames se realizavam, com o propósito de proceder previamente à cobrança do respectivo serviço a prestar pelo hospital. Este refinado abuso administrativo foi imediatamente suspenso, após a publicação da minha reportagem. o que, para mim, foi muito gratificante.
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