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Quem seguiu com atenção os debates daquela comissão, que se notabilizou pela sua competência, percebeu a inconsequência dos argumentos de Vítor Constâncio, cujo desnorte o levou a envolver-se numa cena pouco edificante com o deputado Nuno Melo.
A partir daqui, mais ninguém vai levar a sério as conclusões de uma qualquer comissão de inquérito, enquanto o Partido Socialista beneficiar da maioria absoluta, da qual abusou para cercear a procura da verdade.
Portugal é o país com uma maior percentagem de bancos sobre os quais recaiem graves suspeitas de ilícitos criminais, pois os três bancos problemáticos, BPN, BCP e BPP, representam cerca de 50 por cento da totalidade dos bancos do país. Pelos elementos carreados pela comissão de inquérito, ficou provado que o Banco de Portugal não exerceu sobre os bancos uma supervisão eficaz, ficando a dúvida se outros bancos não tiveram também comportamentos idênticos, e que ainda não foram descobertos.
Com relatórios de inquéritos deste tipo, não pode o Partido Socialista queixar-se da perda de influência eleitoral e política.
http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1390510&idCanal=57
http://static.publico.clix.pt/docs/economia/relatoriobpn.doc
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