Foi ontem anunciado o valor do défice orçamental dos Estados Unidos, em relação as últimos nove meses do ano fiscal, iniciado em 1 de Outubro de 2008. A grande dimensão dos números foge à nossa imediata percepção, em relação aos que eles significam, habituados que estamos a lidar com valores mais comezinhos, à escala da nossa contabilidade doméstica.
O valor anunciado ascende já a um milhão de milhões de dólares e até Setembro, o seu crescimento percentual em relação ao PIB também vai agravar-se, devido à queda das receitas fiscais, provocadas pelo desemprego.
Para este colossal défice, contribuíram as sucessivas injecções de dinheiro no sistema bancário, para limpar os produtos tóxicos, implementando-se, assim, o conceito perverso do bed bank, que, no Japão, há uns anos atrás, não trouxe benefícios reais à sua economia. São os contribuintes que estão a pagar os desmandos da economia virtual e especulativa, levada a cabo pelos donos dos grandes consórcios bancários, que, previamente, antes da crise, já ganharam muitos milhões, e agora, com a ajuda do Estado, pretendem restaurar o mesmo sistema, retocado minimamente, para que se possa dizer que ele foi alterado.
Entretanto, os desempregados viram as suas condições de vida deterioradas, sem que o Estado aumentasse as suas ajudas, e as vítimas da crise do crédito hipotecário continuam sem casa, passando a viver em caravanas ou na casa de familiares.
Com um défice orçamental desta dimensão e com um défice comercial também gigantesco, a economia dos Estados Unidos poderá colapsar se, entretanto, o consumo interno diminuir drasticamente, ou se o continuado e persistente recurso à venda de Títulos do Tesouro começar a não ter a procura desejada.
O valor anunciado ascende já a um milhão de milhões de dólares e até Setembro, o seu crescimento percentual em relação ao PIB também vai agravar-se, devido à queda das receitas fiscais, provocadas pelo desemprego.
Para este colossal défice, contribuíram as sucessivas injecções de dinheiro no sistema bancário, para limpar os produtos tóxicos, implementando-se, assim, o conceito perverso do bed bank, que, no Japão, há uns anos atrás, não trouxe benefícios reais à sua economia. São os contribuintes que estão a pagar os desmandos da economia virtual e especulativa, levada a cabo pelos donos dos grandes consórcios bancários, que, previamente, antes da crise, já ganharam muitos milhões, e agora, com a ajuda do Estado, pretendem restaurar o mesmo sistema, retocado minimamente, para que se possa dizer que ele foi alterado.
Entretanto, os desempregados viram as suas condições de vida deterioradas, sem que o Estado aumentasse as suas ajudas, e as vítimas da crise do crédito hipotecário continuam sem casa, passando a viver em caravanas ou na casa de familiares.
Com um défice orçamental desta dimensão e com um défice comercial também gigantesco, a economia dos Estados Unidos poderá colapsar se, entretanto, o consumo interno diminuir drasticamente, ou se o continuado e persistente recurso à venda de Títulos do Tesouro começar a não ter a procura desejada.
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