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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Coisas que eu escrevi: O fanatismo fundamentalista do islão...

A célebre caricatura de Lars Vilks

abnoxio
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Um comentário que subscrevo inteiramente...

Quem não suporta a ironia, mesmo que mordaz, de uma caricatura, e logo invoca o argumento defensivo do insulto proferido, para depois passar à ameaça física de retaliação, que pode comportar pura e simplesmente o assassinato, está obviamente a explorar o sentimento do medo. Os radicais islamistas, ligados ou não à rede desconcentrada de Bin Laden, sabem que esta estratégia de intimidação acaba por surtir efeito. Foi o que aconteceu na Dinamarca, a propósito das caricaturas sobre Profeta "intocável". Muitos cartoonistas iniciaram um processo lento de auto-censura, não se atrevendo a ficar ma mira desses fanáticos do islão.
Por outro lado, os superiores interesses de Estado levaram alguns políticos ocidentais a condescender com o barulho infernal da rua muçulmana, onde a multidão histérica, açulada pelos imãs, bradava desalmadamente, exigindo a morte para os prevaricadores.
Não podemos ceder a essa chantagem, e cada um de nós deve afirmar com determinação que não abdica da liberdade de pensamento e de expressão conquistada pela civilização ocidental, por mais defeitos que possua, mas que são muito menos lesivos para a dignidade humana do que as infames e absurdas sentenças de morte proferidas pelos dementes clérigos islamistas.
Alexandre de Castro
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Posted by Ademar Santos on setembro 17, 2007 11:51 AM
http://abnoxio.weblog.com.pt/arquivo/2007/09/um_comentario_que_subscrevo

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Trata-se de um texto de 2007, na altura em que os muçulmanos, obedecendo acefalamente à demência dos seis imãs, exigiam que a liberdade de expressão fosse abolida dos países ocidentais, apenas porque um caricaturista se lembrou de fazer uns rabiscos irónicos sobre o Profeta.
E se recupero este texto, que enviei como comentário para o abnoxio, e que Ademar Santos, o poeta recentemente falecido, colocou, no dia seguinte, no frontispício do seu blogue, o que muito me honrou, é porque constato, com tristeza, que a ditadura dos imãs está a produzir os seus efeitos. Os caricaturistas ocidentais, que não se cansam de caricaturar o papa, ao ponto de lhe colocarem na cabeça um preservativo, em vez da mitra, esqueceram-se definitivamente de caricaturar os recentes julgamentos e as brutais sentenças, de ressaibos medievais, contra mulheres muçulmanas, cujo único crime foi o de se limitaram a exercer o direito à liberdade dos afectos.
Todas as religiões devem ser respeitadas, mas nenhuma delas pode reivindicar sobrepor a sua doutrina aos avanços civilizacionais das sociedades. O humor, a sátira e a caricatura são manifestações inteligentes da liberdade de pensamento e do direito inalienável à livre crítica, valores que as sociedades ocidentais conquistaram, e dos quais não devem abdicar, considerando-se ao mesmo tempo que o exercício da utilização daqueles instrumentos da liberdade de pensamento não pode ser considerado ofensivo ou calunioso. Retirar o objecto da caricatura é matar a própria caricatura e o humor crítico que lhe está associado. E isso é inadmissível numa sociedade livre.
http://abnoxio.weblog.com.pt/arquivo/2007/09/se_quereis_viver_em_paz_acorba

1 comentário:

Anónimo disse...

No islam, maomé assassinou o próprio allah.
Há outra explicação, mas as conclusões são piores.

Não há nenhuma caricatura a insultar maomé, pois o islam é baseado naquilo que maomé disse e fez e as caricaturas reflectem isso mesmo, além de que nada há no corão a proibir a imagem de maomé.

Em verdade são os muçulmanos quem mais insulta maomé,
Se analisado e estudado ao pormenor, tudo o que eles pensam dizem e fazem, são insultos, injurias, blasfémias, contra maomé e o islam e o allah maometano.