Eurogrupo diz que casos da Irlanda e Portugal são diferentes
O líder do Eurogrupo, o primeiro-ministro do Luxemburgo, Jean-Claude Juncker, afirmou hoje que os casos da Irlanda e de Portugal são diferentes porque a banca portuguesa "continua em relativa boa saúde".
EXPRESSO
Fernando Teixeira satisfeito
No domingo à noite, o ministro das Finanças português, Fernando Teixeira dos Santos, considerou que o "significativo" plano de ajuda para a consolidação financeira da Irlanda "alivia receios, reduz a incerteza e reforça a confiança dos mercados", sendo "positivo para a estabilidade da zona euro".
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O líder do Eurogrupo, o primeiro-ministro do Luxemburgo, Jean-Claude Juncker, afirmou hoje que os casos da Irlanda e de Portugal são diferentes porque a banca portuguesa "continua em relativa boa saúde".
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Fernando Teixeira satisfeito
No domingo à noite, o ministro das Finanças português, Fernando Teixeira dos Santos, considerou que o "significativo" plano de ajuda para a consolidação financeira da Irlanda "alivia receios, reduz a incerteza e reforça a confiança dos mercados", sendo "positivo para a estabilidade da zona euro".
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Portugal e Espanha sob forte pressão dos mercados
O resgate à Irlanda não resolveu o problema. Ontem, as taxas de juro da dívida portuguesa voltaram a subir acima dos sete por cento.
Que Portugal estava sob forte pressão dos mercados para ser o próximo país da zona euro a ter de recorrer ao fundo de emergência europeu e do FMI já se sabia. Mas, ontem, também se ficou a saber que, mais rápido do que se previa, a Espanha entrou na zona de risco, acentuando de forma drástica os receios de uma ruptura financeira grave em toda a zona euro
PÚBLICO
Juros da dívida mantêm-se acima dos sete por cento
Os juros das Obrigações do Tesouro a dez anos no mercado subiram esta manhã para os 7,2 por cento. Diferencial face à Alemanha está em 481 pontos base, um máximo histórico desde a introdução do euro.
"O sentimento de medo está agora concentrado na Península Ibérica" afirmou o economista chefe da Investec, em declarações à Reuters.
PÚBLICO
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O que os dirigentes europeus e, nomeadamente, os dirigentes portugueses andam a fazer são simples operações de cosmética, que já não conseguem esconder as debilidades da economia europeia e a complexa arquitectura da sua organização política. Os mercados financeiros não acreditam numa moeda única que se encontra prisioneira da ausência de um orçamento único dos países do Eurogrupo. A situação é idêntica à de uma família em que cada um dos seus membros começasse a gastar a sua parte do rendimento global a seu belo prazer.
E este descalabro não pode ser apenas atribuído à pulsão especulativa, que é inerente ao sistema financeiro internacional, tal como está organizado, de que o funcionamento das bolsas é um claro exemplo. Os credores querem ver segurança nos seus empréstimos, e a Europa não lhes dá essa segurança, o que os leva a aumentar os juros. E os países, tal como Portugal, estão a estabelecer compromissos de valor muito elevado, que têm de ser pagos nos anos seguintes. Ora, o que toda a gente já percebeu, é que a retoma económica, que os políticos andam todos os dias festivamente a anunciar, está muito longe de acontecer, não se constituindo assim em garantia suficiente. E isto é um verdadeiro drama para o Estado Social que a Europa ergueu em cinquenta anos. E se o Estado Social se desmoronar, a União Europeia deixará de ter razões de existir. É o destino mais provável.
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