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Se os chefões da NATO enviassem a Shakira para fazer uns concertos no Afeganistão para os talibans, a guerra acabava naquele país e a retirada dos soldados ocidentais poderia ser antecipada mais rapidamente. Isto, se os talibans fossem inteligentes e não obrigassem a Shakira a exibir-se em palco, vestida com a burka. Perderia todo o encanto, já que a rapariga é mais bailarina do que cantora. E os talibans não iriam entender, tal como eu não entendo, aqueles estridentes "grunhidos" vocais, que fazem as delícias dos jovens actuais. Tal como nos shows dos comícios partidários, principalmente os dos EUA, onde a encenação do espectáculo se sobrepõe à pobreza do discurso político, também nestes shows musicais, com muitas lantejoulas a varrer o palco, e que põem em delírio os espectadores, o jogo de luzes e das imagens projectadas pelos gigantescos vídeos escondem a má qualidade musical. Existem excepções, felizmente.
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