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António Barreto proferiu um discurso demolidor sobre a actual crise da sociedade portuguesa na cerimónia oficial do "Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades", e que veio ao encontro das preocupações da maioria da população, que, atónita e desorientada, não comprende o desnorte que se apoderou do Estado e da sociedade. Embora realçando o muito de positivo que a instauração da democracia proporcionou, a António Barreto só faltou dizer que, neste dia, não havia nada a comemorar.
A castigadora abstenção, verificada nas últimas eleições, forneceu-lhe o lastro para acusar os políticos de se afastarem cada vez mais dos cidadãos e de oculterem-lhes a verdadeira natureza das políticas e dos interesses que defendem.
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