Os clientes do BPP, com uma exuberante arrogância, a lembrar os retornados das ex-colónias, em 1975, e que grosseiramente acusavam de traição os militares e os políticos do 25 de Abril, pretendem agora obter por pressão política e empolamento mediático aquilo que não conseguiram obter nos tribunais. Todas as providências cautelares submetidas ao Tribunal Administrativo não tiveram provimento, sinal claro de que a lei não está a seu favor.
Tendo já percebido que ninguém acredita na sua inocência e na sua ingenuidade, como investidores, nem na sua manobra de querer considerar como depósitos a prazo (normais) as aplicações financeiras que subscreveram e contratualizram com o BPP, e que por isso não fazem parte do respectivo balanço, mudaram de estratégia. Por um lado, tentam comover a opinião pública com o choradinho do pobrezinho e, por outro lado, vão fazendo um ruído de fundo, neste período crítico de campanha eleitoral, para pressionar o governo a indemnizá-los com o dinheiro dos nossos impostos. E em causa estão 1,2 biliões de euros, que somados aos cerca de quatro biliões de euros que já foram devorados no BPN, levam qualquer cidadão honesto a interrogar-se se o dinheiro dos seus impostos tem de servir para tapar os buracos dos desmandos especulativos dos bancos e dos "chicos espertos" que com eles conscientemente colaboraram.
Tendo já percebido que ninguém acredita na sua inocência e na sua ingenuidade, como investidores, nem na sua manobra de querer considerar como depósitos a prazo (normais) as aplicações financeiras que subscreveram e contratualizram com o BPP, e que por isso não fazem parte do respectivo balanço, mudaram de estratégia. Por um lado, tentam comover a opinião pública com o choradinho do pobrezinho e, por outro lado, vão fazendo um ruído de fundo, neste período crítico de campanha eleitoral, para pressionar o governo a indemnizá-los com o dinheiro dos nossos impostos. E em causa estão 1,2 biliões de euros, que somados aos cerca de quatro biliões de euros que já foram devorados no BPN, levam qualquer cidadão honesto a interrogar-se se o dinheiro dos seus impostos tem de servir para tapar os buracos dos desmandos especulativos dos bancos e dos "chicos espertos" que com eles conscientemente colaboraram.
Por graça, até apetece sugerir ao governo que entregue a gestão do BPP aos clientes descontentes, a fim de lhes alimentar o ego antigo e a ambição. Daqui por uns anos aqueles títulos, que a crise desvalorizou, vão valer alguma coisa.
Com o dinheiro dos nossos impostos é que não.
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