Os pais pediram para investigar as vias verdes
dos carros de quatro ‘dux’ para saber se teriam estado na casa alugada pelos
estudantes da Universidade Lusófona, em dezembro passado, mas o Ministério
Público negou a investigação, de acordo com o Diário de Notícias.
A investigação que a família pedia junto da Via
Verde tinha como objetivo clarificar se haveriam mais ‘dux’ na casa alugada
pelos estudantes, além do sobrevivente João Gouveia e das seis vítimas.
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Paira no ar uma sombra de muitas dúvidas sobre a
forma como o Ministério Público e a Polícia Judiciária (PJ) estão a investigar
o caso do Meco. As sucessivas denúncias das famílias das vítimas e do seu
advogado, que acusam aquelas autoridades de não efetuarem todas as diligências
necessárias para o apuramento da verdade, inclusivamente negando avançar com os
procedimentos devidos para aquelas que lhes são sugeridas, leva-nos a perguntar
que tipo de cavernosos poderes ocultos e sinistros estão por detrás do mundo
nebuloso das praxes académicas.
A morte trágica daqueles jovens universitários,
em circunstâncias estranhas, que não se enquadram na narrativa daqueles que
vieram logo a terreiro defender a tese do acidente fortuito, sem qualquer ligação
com exercício de práticas iniciáticas (como é que eles sabiam?!), exige uma
investigação séria e profunda. É a credibilidade da Justiça que está em causa.
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