Os salários em atraso, registados em 2013,
atingiram os 36,5 milhões de euros, um aumento de mais de 66% quando comparado
com o ano anterior. O subsídio de Natal foi a prestação social que maior
aumento de incumprimento registou, sendo o setor do vestuário e confeção o que
mais salários deixou de pagar. Os dados, da Autoridade para as Condições do
Trabalho, são revelados hoje pelo jornal i. … Mas, tal como revela o jornal i,
se se comparar o valor do ano passado com o de 2011, a subida é de 91%.
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O atual governo demitiu-se completamente de
fazer cumprir o principal vínculo de uma relação laboral – o pagamento do
salário justo ao trabalhador, que naquela relação, é o elo mais fraco da cadeia.
Compete ao Estado acautelar esta fragilidade, o que não está a ser feito. O
governo apenas anda preocupado com os compromissos internacionais, mesmo que,
para os satisfazer, tenha de destruir o país.
Parte daqueles incumprimentos salariais resulta
da situação recessiva, que o país vive, e que incide nas micro e pequenas
empresas, que viram subitamente, devido à queda do consumo, a sua liquidez diminuir.
Mas, noutros casos, o recurso ao não pagamento dos salários obedece a uma
deliberada e danosa estratégia de gestão, que visa, à custa dos
trabalhadores, aumentar os lucros da atividade.
Estamos perante mais um sucesso deste governo, que orgulhosamente afirma que o país está bem, quando as pessoas estão mal.
Estamos perante mais um sucesso deste governo, que orgulhosamente afirma que o país está bem, quando as pessoas estão mal.
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