... Seis autarquias pagam, por ano, 13 milhões de euros de juros e amortizações. Não se endividaram para fazer escolas. E, ao contrário do que possa parecer, também não foi em nome do desenvolvimento desportivo. Este é o custo anual, que se multiplicará por muitos anos, da construção de cinco estádios (Braga, Aveiro, Coimbra, Leiria e Faro/Loulé) para o Euro 2004. Arenas onde cabem muitas dezenas de milhares de pessoas, mas que recebem umas poucas centenas de 15 em 15 dias. Passada a festa do Euro, lançados os foguetes, quem ficou com as canas foram as populações de seis concelhos a quem certamente fariam melhor proveito escolas renovadas, tratamento de esgotos e ruas com menos buracos. Mas não desesperemos. Se Gilberto Madaíl conseguir trazer o Mundial para Portugal, o Estádio do Algarve poderá passar de 30 mil para 50 mil lugares sempre vazios. Um cenário imponente.
Enviado pelo João Fráguas, seguidor deste blogue
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