Na Grécia, a situação vai de mal a pior, e já se fala numa intervenção externa para gerir o processo das privatizações e o problemático sistema fiscal. Trata-se de um colonialismo de novo tipo, que prefigura um grave recuo civilizacional. Se a situação não fosse tão trágica para o povo grego, eu atrever-me-ia a ironizar a situação, aconselhando o governo de Atenas a vender o Partenon e a Acrópole aos alemães. É certo que daqui por dois anos, Portugal também terá de vender o Mosteiro dos Jerónimos, a Torre de Belém, o Cristiano Ronaldo e o Mourinho. Por isso, não podemos ficar descansados e pensar que o mal só acontece aos outros.
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